Esta conexão é uma fonte inesgotável de ajuda concreta na história
pessoal de cada paciente.
Por este motivo, e principalmente através dele, a interação torna-se
um conjunto de dados extremamente úteis.
Para tal é necessário um conhecer detalhista dos nossos familiares
comprometidos pela doença.
"A maioria de nós Cuidadores Assumidos já sabemos das tradições, tipos de
personalidades, poucos relatos inéditos."
No entanto, aos nossos queridos(as), um Universo de estímulos!
Lembrando sempre que Alzheimer não é só esquecimento(a princípio sim).
É como se descortinássemos um passado de lembranças, gostos pessoais,
experiências de infância, parentesco, trabalho, músicas prediletas, relacionamentos,
atividades simples, datas comemorativas, amizades, viagens e tantas outras
nuances para um presente confuso(nos primeiros estágios)ou até onde eles
puderem alcançar algum resquício que os faça despertar por segundos, minutos,
horas, semanas, dias.
"Uma boa estratégia é pedir-lhes que contem seus bons momentos."
Nesta ação ouviremos um arsenal rico de vida-para as gerações mais novas-
de vital importância e, claro, sermos pacientes ouvintes.
É uma maneira de resgate valioso(mesmo quando misturados).
Exemplos:
-Gostava de leitura?
Fornecer revistas, livros, jornais.
-Gostava de culinária?
Pedir-lhe ajuda em algo que não apresente risco.
-Gostava de jardinagem?
Deixá-los lidar com a terra(acalma).
-Gostava de quais músicas?
Som na caixa!
Provavelmente também apreciava dançar!
-Era vaidoso(a)?
Incentivar sempre!
-Tinha uma religião?-Frequentava Igrejas?
Manter a constância!
Tudo é válido. Você encontrará sua própria história naquele(a) que merece amor-carinho-respeito.
Ainda que por alguns minutos resgato um pouquinho de minha Mãe.
Que assim seja...
Obrigada Pai Maior!
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