Universo de Memórias

terça-feira, 2 de abril de 2013

Faça algo por você lá no início!







A Foto é sugestiva...quem devolverá meus 22 anos de Cuidados?
Desculpe Mãe. Você não tem culpa e nem eu.

Na postagem anterior algumas teorias engatinhando e o fato é que para o portador e para o familiar que cuida(infelizmente)uma continuidade da palavra: "incurável".

Cá estou entre remédios e atenção total para com minha Mãe.
Não sei mais o que escrever, pois tudo se complicando há semanas.
Utilizo o blog como uma terapia e isto atenua um pouco todo este envolvimento com terrível doença degenerativa.

Falam e falam: poderia ser outra enfermidade!
Mas, não é!
Nas outras tudo pode reverter para melhor!(na maioria dos casos).

Enchem meus ouvidos de Jesus, Glória a Deus, Carmas e tudo o que os fanáticos religiosos costumam dizer.
Odeio fanatismos!
Odeio ouvir que terei recompensas!
Odeio o cinismo de alguns que escrevem ou dizem:
-Vou Orar por você e no mesmo instante me recriminam por facções religiosas e viram as costas no mundo real-nem um telefonema ou mensagem-SANTO DEUS!!
-ISSO É "SER HUMANO"?? 

Gargalham em redes sociais no mesmo tempo que proferem: 
-Eu te amo! Tudo vai passar!
Ah...vão para o inferno!
Vão para o inferno(também)SEGUNDO TEORIAS RELIGIOSAS os filhos de minha Mãe, os netos(as) "ausentes", bisnetos e o total descaso!
O abandono afetivo para com ela!
O abandono afetivo para comigo!
Oras, esta é a lógica!!!! Não é meu desejo porque inocentes pagam por pecadores-não é assim na Lei do Retorno?
Caraca! Basta ser GENTE COM UM POUQUINHO DE AMOR!!!!!!!!

Nos chegam os psicólogos de plantão e em bom tom: 
-Aceite!
-Você está revoltada meu bem?
-Melhor calar a boca!
-Claro! Evidente!
Aceitação sim!
Quem disse que aceitação se transforma em felicidade?
Quem?
Sejamos realistas! 
Quem, em sã consciência, consegue sair saltitante por aí com um familiar sofrendo?
Só se for louco(a) ou não tiver sentimento algum!
Estou brava, decepcionada mais uma vez, com nojo de covardes!

Sabem de uma coisa?
Morro de dó daqueles que iniciam e teimam em cuidar, responsabilidade total "sozinhos(as)".
AQUELE QUE ESTÁ ALI COTIDIANAMENTE. 
NADA SERÁ COMO ANTES NA TUA VIDA..."CUIDADOR!"
Cobrem participação familiar desde o princípio!!
Não fiz isso. Poupei todos!
Não façam o que fiz.
Falta de educação, ética, fé?
Não! Abram os olhos!
Tchau.

*Tratamento de choque-não cuidem sozinhos!
-Chocados?
Vão engolindo tudo e depois me falem.
 


Teoria-Alzheimer não é uma doença só do Cérebro

Alzheimer detectado no sangue
Cientistas da USP (Universidade de São Paulo) identificaram três substâncias encontradas no sangue que podem ajudar a entender o processo de envelhecimento do cérebro.
Ao estudar os compostos envolvidos no chamado estresse oxidativo, que desequilibra a presença de radicais livres no organismo, os pesquisadores perceberam que essa desregulação ocorre de forma mais intensa em pacientes com Alzheimer.
Os resultados abrem caminho para que, no futuro, possa ser feita a identificação precoce de doenças neurodegenerativas por meio de exames de sangue.
Atualmente, o diagnóstico definitivo do Alzheimer é feito somente após a morte do paciente com a análise de partes do cérebro.
"Fomos atrás de marcadores [da doença] no sangue, porque trabalhos científicos recentes já consideram o Alzheimer como uma doença sistêmica e não exclusiva do cérebro. Então a gente acreditava que, se esse mecanismo de estresse oxidativo estivesse presente na doença, talvez a gente pudesse verificar ela perifericamente [no exame de sangue]", explicou a professora Tania Marcourakis.
Alzheimer sistêmico
Foram estudados três compostos presentes no sangue, cujos níveis variam de acordo com o envelhecimento: monofosfato cíclico de guanosina (GMP cíclico), óxido nítrico sintase (NOS) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (Tbars).
Os estudos mostraram que, com o avanço da idade, aumenta a presença da NOS e da Tbars e ocorre uma diminuição do GMP cíclico.
"Com a doença, a gente viu que a Tbars aumenta mais ainda. Vimos uma escadinha: no envelhecimento ela sobe e com a doença de Alzheimer, sobe mais ainda. E a mesma coisa ocorre com o NOS, mostrando que são processos contínuos. Já o GMP cíclico, uma vez que ele diminui no envelhecimento, continuava diminuindo na doença", expôs Marcourakis.
Esse desequilíbrio leva a uma formação maior de radicais livres.
Marcourakis destacou que os resultados ainda não podem ser utilizados como diagnóstico de doenças neurodegenerativas, mas avançam na compreensão fisiopatológicas delas.
"A gente entende melhor a doença. Veja o Alzheimer, por exemplo, ele não está só no cérebro, está no corpo inteiro, a análise do sangue mostrou isso", declarou.
FONTE: DIÁRIOS DA SAUDE