Universo de Memórias

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A visita da Criança à Idosa





































Por muitas vezes, quando criança, eu me imaginava um pedaço do Universo, uma estrela, uma cor a cada dia, uma flauta mágica.
Com o passar dos anos descobri que ainda existem magias internas.
No tempo todo o conjunto constitui esse movimento na mente humana dos inocentes de alma.
Duas gerações distintas e ao mesmo tempo tão próximas...
Cuidar não é só Ciência.
É acarinhar, conviver, olhar no íntimo da retina(mesmo com um pouco de timidez por ser fotografada).
Creio que a imagem diz muito mais do que a palavra.
Essa menina gosta da vovó do "coração".
Ela mesmo diz: 
-Quero visitar a vó!
Mamãe não fala mais, porém até um meio sorriso despertou.
Não consegui captar todos os momentos.
A menina e sua vovó postiça.
A vovó olhou com atenção.
Daria um doce: dois amores!
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem sabe..."Novidade"


Chega ao Brasil bebida que freia a progressão do mal de Alzheimer

A bebida serve de complemento alimentar e desacelera a progressão da doença que apaga a memória, o mal de Alzheimer

Publicado em 26/07/2013
Reportagem: Thaís Ferreira / Edição: MdeMulher
Conteúdo Saúde
Ainda sem cura, o Alzheimer destrói a memória e as funções cognitivas
Foto: Getty Images
O Alzheimer é uma condição em que uma parte dos 100 bilhões de células nervosas e dos 100 trilhões de conexões entre elas, as sinapses, é destruída de maneira lenta e progressiva. Dizimando áreas como o hipocampo e o córtex, responsáveis pela memória, aprendizado e capacidade de planejamento, esse arrastão faz com que as lembranças - e, com o tempo, outras funções cognitivas - caiam literalmente no esquecimento.

No esforço para contrapor os primeiros apagões do Alzheimer, a Danone Medical Nutrition anuncia a chegada ao país da bebida Souvenaid, cuja proposta não tem precedentes no combate a essa doença, que até hoje não tem cura. O produto, com sabor baunilha, é considerado um complemento alimentar, fruto de mais de dez anos de pesquisas envolvendo testes no prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Entre os ensaios clínicos que mapearam sua ação, está o Souvenaid II, publicado no Journal of Alzheimer’s Disease. Durante seis meses, foram avaliadas 259 pessoas com Alzheimer leve, divididas em grupos paralelos: metade recebeu a bebida e o restante um líquido fajuto, o placebo.

De acordo com o responsável pelo estudo, o neurologista Philip Scheltens, da VU University Medical Center Amsterdam, na Holanda, os resultados apontaram benefícios na memória recente com o uso diário do produto. "Utilizamos exames de eletroencefalograma para investigar a qualidade da comunicação entre os neurônios. E descobrimos que, nos pacientes que receberam a bebida de verdade, ela sustentava a conexão entre as células nervosas, enquanto nos demais voluntários esse processo se deteriorava", conta Scheltens, em entrevista exclusiva a SAÚDE. "Entre os efeitos adversos, nenhum foi significativamente mais presente em um ou outro grupo. Isso mostra que a bebida é segura e bem tolerada", observa o professor. Em resumo: ela conseguiu resguardar o cérebro, sobretudo as regiões assaltadas pelo mal neurodegenerativo.


Bem-vinda, mas não a todos

A Associação Brasileira de Alzheimer estima em 1,5 milhão o número de portadores da desordem em nosso país. E a projeção para a América do Sul é que ela cresça 534% até 2050 - seria um efeito colateral do aumento da expectativa de vida no continente. Mas nem toda essa população pode ou poderá tirar proveito do Souvenaid. Testes revelaram que ele só tem efeito protetor em quadros iniciais da doença. "O suplemento melhora o estado das membranas dos neurônios, viabilizando as sinapses, que são geralmente atacadas na fase precoce do Alzheimer", explica o neurologista Paulo Bertolucci, de São Paulo. Se a doença progride, as células nervosas capitulam e os danos são irreversíveis.

Mas qual é a
receita do Souvenaid que o tornaria capaz de proteger a memória? O mérito recai sobre as substâncias colina, uridina, DHA e EPA. "As membranas das células nervosas são como paredes, formadas por fosfolipídios, que funcionam como tijolos. Para estimular a formação deles, necessitamos de nutrientes-chave, como os que compõem a bebida", aponta Claudio Sturion, diretor médico da Danone Medical.

Sabe-se que certos cardápios, como
a dieta mediterrânea - à base de peixes, verduras, frutas e azeite -, diminuem o risco de lapsos de memória e raciocínio lento. Uma das características desse menu é oferecer doses generosas de EPA e DHA, que são formas da gordura ômega-3, além de vitaminas. O Souvenaid meio que se inspira nesse mix nutricional, inclusive pelas suas vitaminas. Um frasco oferece as do tipo C, E e do complexo B, como o ácido fólico. "Ele reduz os níveis circulantes de homocisteína, molécula relacionada à presença de Alzheimer", exemplifica o psicogeriatra Hewdy Lobo. Altas taxas dessa substância estão associadas, por sua vez, ao encolhimento do cérebro.

Apesar do amplo histórico de estudos, o Souvenaid não foi avaliado pra valer em pessoas sem declínio cognitivo. Em outras palavras, ainda não pode ser usado na prevenção da doença. Tem mais: embora esteja livre de prescrição e não haja evidências de interação com remédios contra o Alzheimer, recomenda-se a sua ingestão mediante orientação médica. Segundo os testes clínicos, deve-se tomar um pote de 125 mililitros por dia - e o produto começa a fazer efeito após três meses de uso contínuo. Ele serve de lanche da manhã ou da tarde e pode entrar na receita de vitaminas geladas. Só não vale aquecê-lo.

Apesar da indicação, a garrafinha está longe de ser barata - uma caixa com quatro unidades custa por volta de 40 reais. Se é preciso tomar uma delas todo dia... Não é por menos que a combinação do suplemento com a medicação chega a dobrar os gastos do paciente. Aliás, diante de obstruções intestinais, dificuldade para engolir e alergia a peixes e frutos do mar (os redutos de DHA), o produto tem de ser descartado. A despeito das contraindicações, o primeiro desafio, inclusive para o médico, é captar o mais cedo possível os sinais do Alzheimer. "A detecção depende principalmente do exame clínico, já que recursos de imagem ajudam a excluir outras causas de demência em estágio mais avançado", informa o neurologista Arthur Shelp, da Universidade Estadual Paulista. Quanto antes isso acontecer, maior a chance de a nova bebida ajudar a blindar o cérebro.


Quando a cuca começa a sofrer

Calcula-se que de 10 a 15% das pessoas que chegam aos 65 anos apresentam sintomas que remetam ao Alzheimer. A prevalência salta 3% ao ano, até atingir quase 50% ao completar os 85 anos. Nos estágios iniciais da doença, os lapsos de memória são mais presentes, mas podem ser sutis e até negligenciados por serem confundidos como algo natural no envelhecimento. Entre os indícios da doença, estão esquecimento de nomes e objetos, confusão com locais familiares, lentidão em tarefas triviais - como gerenciar finanças ou preparar refeições - e alterações frequentes de humor.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Alguns sinais para o Alzheimer

10 sinais de que você pode estar com mal de Alzheimer

 

OBS: Considerações pessoais:

Sempre levem em conta de que o nosso cérebro recebe muitas informações durante 24 horas. Nem todo esquecimento, outros tipos de comportamento descritos abaixo, portanto, são sinônimos da doença. Quando os teus dias forem muito estressantes(no trabalho, nos estudos, tarefas de alto impacto, etc.)se faz necessário algum tipo de relaxamento para a mente e o corpo. Se os sintomas forem frequentes e diários busquem um especialista.

 

Por em 21.07.2013 as 17:00 Esquecer um aniversário ou ter dificuldade para trabalhar com uma planilha de dados é normal, mas quando situações como essas se tornam frequentes demais, talvez seja hora de procurar um médico.
Para ajudar a identificar possíveis sinais da doença de Alzheimer, a equipe do alz.org listou 10 possíveis sintomas da condição, que não devem ser confundidos com dificuldades “normais”.

1. Perda de memória frequente

Esse é um dos sintomas mais comuns da fase inicial da doença: a pessoa passa a se esquecer constantemente de datas importantes e de novas informações, além de criar uma dependência muito grande de lembretes. O que não é sintoma: esquecer-se ocasionalmente de algo, mas se lembrar depois. Vale notar que perda de memória não é tão comum na velhice como se pensa; problemas de memória em pessoas mais velhas, ao contrário do que se pensou por muito tempo, não são uma parte “normal” do envelhecimento.

2. Dificuldade excessiva em solucionar problemas

Algumas pessoas têm dificuldade natural em fazer planos ou lidar com números, mas quem tem mal de Alzheimer sofre ainda mais com isso. O que não é sintoma: atrapalhar-se de vez em quando na hora de fazer cálculos.

3. Dificuldade em executar tarefas cotidianas

Fazer o mesmo caminho de sempre até o trabalho, lembrar o que deve ser escrito em um relatório semanal ou recordar as regras do seu jogo favorito pode se tornar difícil quando a pessoa começa a desenvolver mal de Alzheimer. O que não é sintoma: precisar, ocasionalmente, de ajuda para mexer com um eletrônico.

4. Confusão de tempo e local

Perder-se constantemente em datas e horários e se esquecer o caminho que percorreu até determinado local são sinais preocupantes. O que não é sintoma: confundir vez ou outra o dia da semana, mas se lembrar rapidamente.

5. Problemas em entender imagens e dimensionar espaço

Uma pessoa com mal de Alzheimer pode ter sérias dificuldades em perceber distâncias e em compreender figuras. Às vezes, podem não reconhecer o próprio reflexo, passar diante de um espelho e achar que viram outra pessoa. O que não é sintoma: desenvolver problemas de visão por causa da idade.

6. Problemas sérios de comunicação

Palavras “fogem” e a pessoa interrompe as próprias falas sem conseguir dar continuidade depois. O que não é sintoma: não encontrar, às vezes, a palavra mais apropriada para expressar uma ideia.

7. Guardar coisas em lugar errado

Confusa, a pessoa pode guardar no banheiro as chaves do carro ou largar o celular no banco do jardim e ter dificuldade para refazer a trajetória até o objeto perdido. O que não é sintoma: perder objetos de vez em quando.

8. Imprudência ou falta de equilíbrio em decisões

Ao lidar com dinheiro, a pessoa pode acabar gastando quantias que normalmente não gastaria, por exemplo. O que não é sintoma: tomar ocasionalmente uma decisão ruim.

9. Evitar interações sociais

Alterações causadas pela doença podem fazer com que a pessoa desista de hobbies, projetos, esportes ou compromissos familiares. O que não é sintoma: não se sentir disposto de vez em quando a sair de casa.

10. Mudança de personalidade

O mal de Alzheimer pode fazer com que uma pessoa normalmente calma se torne impaciente, ou que passe de alegre a triste. Fugir da zona de conforto se torna muito mais difícil do que o normal. O que não é sintoma: criar rotinas e se incomodar ao ter que quebrá-las. [Alz.org]

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Porque hoje abriu os Olhos para um eternizar
















Tantas teorias, teoremas, notícias e Alzirinha "completamente" alheia aos assuntos do mundo.

Para ela o que importa é ser bem cuidada e hoje o balão a manteve de olhos abertos.

O frio do Sul chegando com rigor(temperaturas abaixo de zero)segundo previsões e os cuidados redobram, pois clima gelado seu divisor de  águas em todos os anos.
Aquecemos ambientes, banhos mais rápidos, agasalhos confortáveis, deslocamentos de um sofá para outros, alimentos(todos batidos no liquificador)ricos em vitamina C e outras fontes vitamínicas. 
As inalações, fisioterapia,conversar, tocar, estimular, acarinhar, acudir(está gemendo até no espirrar).
Por enquanto pulmão limpo. A secreção está sendo trabalhada com algumas técnicas que eu sabia, outras ensinadas pela fisioterapeuta dela.
Sempre digo que aprendemos umas com as outras.
A rotina começa às 9 horas da manhã e só vai ao leito as 17 horas.
A janta é uma batida de frutas(não aceita mais sopa), aliás anda rejeitando alimentações salgadas.
No almoço muitas variações nas papinhas.
Na madrugada o meu atendimento especial...de Filha? Mãe?
Não importa mais a nomenclatura.
Acho que tudo se mistura na minha cabeça e não estou preocupada com isto.
Vamos seguindo italianinha...boas energias!

Porque hoje abriu os olhos para um eternizar




terça-feira, 9 de julho de 2013

POR QUE OS REMÉDIOS CONTRA O ALZHEIMER NÃO FUNCIONAM

Oligômeros beta amiloides (esquerda) e placas beta amiloides (direita).
A descoberta pode explicar por que as drogas contra o Alzheimer, projetadas para atacar
as placas amiloides, não produzem o efeito desejado.
[Imagem: Zhefeng Guo]

POR QUE OS REMÉDIOS CONTRA O ALZHEIMER NÃO FUNCIONAM

Os medicamentos atuais na verdade não tratam a doença de Alzheimer
e nem a impedem de avançar.

O que esses medicamentos fazem, algumas vezes, é diminuir temporariamente os sintomas, como a perda de memória e a confusão mental.

A falta de alternativas para o tratamento e o fraco resultado dos medicamentos disponíveis ficou mais patente ainda quando se descobriu
que os remédios comuns podem tanto induzir, quanto retardar o surgimento do Alzheimer.


-Paradigma das placas de proteínas amilóides-

As drogas atualmente prescritas para doentes com Alzheimer visam reduzir os depósitos de placas amilóides que se acumulam no cérebro.

Estas placas são uma marca visual da doença, mas alguns estudos mostram que as placas de beta-amilóides podem ser uma defesa do cérebro contra a doença, e não sua causa.
Além disso, há indícios de que o Alzheimer não seja uma doença só do cérebro.

Apesar disso, a maioria dos trabalhos continua se concentrando na tentativa de destruir as placas, que são aglomerados de fibras longas de uma proteína chamada beta-amilóide.

Mas, mesmo seguindo essa teoria dominante, alguns pesquisadores estão "sugerindo" que o verdadeiro culpado por trás do Alzheimer podem ser pequenos aglomerados de amiloides beta chamados *"oligômeros",* que aparecem no cérebro anos antes de as placas se desenvolverem.

O último reforço para essa linha de pesquisas veio pelas mãos de Zhefeng Guo e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

Guo tentava desvendar a estrutura molecular dos oligômeros quando descobriu que as amilóides beta têm uma organização nos oligômeros completamente diferente da que apresentam nas placas
amilóides.

-Rumos alternativos-

A descoberta pode explicar por que as drogas contra o Alzheimer, projetadas para atacar as placas amilóides, não produzem o efeito desejado.

Como os medicamentos atuais nem sempre cumprem sequer seu papel de redução dos sintomas da doença, isto pode representar uma nova rota de pesquisas.

O estudo sugere que drogas experimentais recentes contra o Alzheimer falharam em testes clínicos porque atacam as placas, mas não funcionam nos oligômeros.

Futuros estudos sobre os oligômeros poderão ajudar a acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos especificamente voltados para as amiloides beta nessas estruturas, dando uma
nova esperança em busca de terapias eficazes contra o Alzheimer.

FONTE: SAUDE


Observação pessoal: Por tudo que tenho lido nestes mais de 22 anos(com minha Mãe-portadora)a cada dois passos em frente ficamos com um e meio para trás.
Pensando bem já é algum avanço para os iniciantes e/ou intermediários(leves)com Alzheimer.
No caso de minha Mãe nada mais a ingerir(avançadíssima)porque pode levá-la a óbito.

domingo, 7 de julho de 2013

Aplicativo para Diagnóstico do Alzheimer em Dez Minutos-Nova tecnologia

Cientistas criam aplicativo que diagnostica Alzheimer em 10 minutos

A ferramenta dá três tipos de classificações para possíveis doentes: "Investigar", "Monitorar" e "Sem motivo para preocupação"

O Cantab, desenvolvido pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, é projetado para ajudar o diagnóstico precoce da doença (Foto: Reprodução / Youtube)
 
Um novo aplicativo para iPad promete reduzir o tempo que os médicos levam para diagnosticar Alzheimer em seus pacientes - de três anos para dez minutos.
O Cantab Mobile, desenvolvido pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, é projetado para ajudar o diagnóstico precoce da doença. A ideia é que até os pacientes consigam usar o aplicativo em seus iPads.
A ferramenta, que está disponível em 20 línguas, dará três tipos de classificações para os possíveis doentes: Investigar, Monitorar e Sem motivo para preocupação (Foto: Reprodução / Youtube)

A ferramenta, disponível em 20 línguas, dará três tipos de classificações para os possíveis doentes: "Investigar", "Monitorar" e "Sem motivo para preocupação".
A desenvolvedora Cambridge Cognition adverte que o Cantab Mobile serve apenas para auxiliar o diagnóstico preliminar e não para obter uma análise profunda. O teste dá aos médicos uma melhor idéia de como proceder com a triagem e o tratamento.
O novo app ainda não está disponível para o público e, por enquanto, só será distribuído para profissionais de saúde registrados no Reino Unido.

Fonte: Época

terça-feira, 2 de julho de 2013

Para os que se encontram na fase inicial do Alzheimer

Estudo: Alzheimer travada em tratamento inédito e encorajador

Autor: António Henriques
Terça-feira, 02 Julho 2013 08:55
Seis pacientes com a doença de Alzheimer foram submetidos a um estudo da autoria de investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá. Depois de um ano de trabalho, por via de estímulos cerebrais, verificou-se, em dois doentes, o recuo da doença de Alzheimer, sendo que nos restantes a deterioração do cérebro parou. Os investigadores vão repetir o tratamento em 50 pessoas com o mesmo problema.
Uma equipa de investigadores canadianos da Universidade de Toronto, comandada por Andres Lozano, levou a cabo um trabalho inovador, que conseguiu o mérito de travar e reverter a doença de Alzheimer, cuja cura e tratamento são um dos grandes desafios da ciência.
Graças a este estudo, pela primeira vez conseguiu-se parar a doença, por via de uma técnica que recorreu a estímulos cerebrais, foi possível verificar uma reversão da doença de Alzheimer, o que abre portas para o tratamento de uma doença incurável e que se carateriza pela perda de memória progressiva, até à morte.
A técnica utilizada consiste no envio de estímulos através de impulsos elétricos, no cérebro de pessoas com Alzheimer. Os cientistas aplicaram o tratamento em seis pacientes, sendo que todos eles tinham a doença há um ano, no mínimo.
Os investigadores foram sujeitos a impulsos elétricos enviados para o cérebro, onde foram colocados elétrodos no fórnix – conjunto de neurónios que comunica com uma das regiões que começam a ser afetadas pela doença de Alzheimer: o hipocampo.
Com o mau funcionamento do hipocampo, os pacientes começam a sentir os efeitos que caracterizam o Alzheimer: a perda de memória e a desorientação temporal. Os investigadores já tinham conhecimento, através de exames cerebrais, que o hipocampo absorve menos glicose do que o normal, nos pacientes com esta doença.
Durante um ano, os pacientes foram sujeitos a estes impulsos e os resultados foram encorajadores: submetidos a novos exames, verificou-se que a doença de Alzheimer não avançou e, em dois casos, entrou num processo de retrocesso. Nestes dois pacientes, a região do cérebro que está associada à memória não só não inverteu, como voltou a recuperar o tamanho normal.
Já nos outros quatro doentes com Alzheimer, verificou-se que não houve avanço da deterioração do cérebro. A doença foi totalmente controlada. O processo de absorção de glicose também voltou aos níveis normais, sendo que o lobo temporal recuperou o seu funcionamento.
Não obstante estes resultados muito encorajadores, a equipa de investigadores canadiana pretende avançar no estudo. As conclusões do mesmo são, a partir de agora, plataformas para avançar na cura de Alzheimer, que ainda não pode ser anunciada.
A equipa da Universidade de Toronto vai alargar a amostra de pacientes, de seis para 50 pessoas com a doença.