Universo de Memórias

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Alzirinha gatinha

















Hoje li um texto sobre a questão de infantilizar a pessoa idosa.
Explicando melhor: chamá-los de fofos(as) ou diminutivos em geral.
A autora nos sugere(na leitura), na convivência, em breves encontros que depois de uma determinada idade "são idosos", "velhos" e portanto...VELHOS!
Entendo o que ela diz: -respeitá-los.
Mas...(carinhosamente) os diminutivos seriam ofensivos?
Muito polêmica esta afirmativa, pois vários portadores de Alzheimer se sentem protegidos quando empregamos na linguagem os "inhos(as).
Proferir palavras como:
-meu anjinho(a)
-meu bebê
-lindinha(o)
Que mal faz?
Isto é faltar-lhes com o respeito?
****Acredito que "falta grave" é o abandono!
Mesmo aqueles que estão com saude boa, mente e espírito jovem gostam sim de "beijinhos"(da família-amigos), de serem ouvidos, olhados, cuidados, incentivados.
Ninguém irá apertar-lhes as bochechas, ou puxar-lhes o nariz como faziam com as crianças(aliás nem eu gostava).
Vejam bem...as idades distintas, e que na maioria das vezes se entendem prá lá de bem, são os idosos e as crianças.
-Sabem o motivo?
Porque ambos nos ensinam o tempo Presente, são nossos Espelhos. 
Simples.
Boa Noite Alzirinha Margarida, minha fofinha, bebezinha, gatinha, peruinha, mãezinha!
A Mãe é minha e está aí nesta luta do Alzheimer há 22 anos em Abril.
Quem cuida sou Eu e chamo como Eu quiser, pois Amo esta Senhorinha digna do meu respeito, atenção.
Para falar a verdade não gostei do texto que li.
Frio demais. Congelado.
****Na foto a Alzirinha num dos dias de fisioterapia.
Bem concentradinha e cooperativa. Uma gracinha!



2 comentários:

  1. Lindo seu ponto de vista e a maneira como trata sua Mãezinha!
    Tenho meu Pai também minha querida, cuido e é exatamente assim que penso.
    Parabéns á nós por ter se familiarizado com esta condição em que nossas pessoinhas se encontram e tirar de letra todos os momentos!
    Acredito que "Elas" seriam muito mais Felizes se todos pensassem desta forma (Nossa é claro)!
    E o abandono...este é cruel...Infelizmente!
    Beijuuuuusss cheiinhos de carinho e desejos de muita Força minha linda e querida Amiga!
    Eu: Terezinha S Oliveira

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  2. Eu li num texto esta afirmativa: infantilizar os idosos com Alzheimer.
    E isso que nem citei no meu as questões de regionalidade.
    No Brasil, muitos costumam o emprego de "painho", "mainha" e outros adjetivos no diminutivo.
    É obvio que em primeiro lugar tratamos por Senhor-Senhora pessoas desconhecidas ou que mantenham este hábito.
    O mundo já está por de mais lotado de rótulos.
    Abraços Terezinha

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