"ALZHEIMER NÃO É UMA PIADA, mas pode ser poesia de vida"
Jorge Márcio
Maravilha-te, memória! (Fernando Pessoa)
Maravilha-te, memória!
Lembras o que nunca foi,
E a perda daquela história
Mais que uma perda me dói...
Os tempos anunciam a permanência/crença dos preconceitos.
Jorge Márcio
Maravilha-te, memória! (Fernando Pessoa)
Maravilha-te, memória!
Lembras o que nunca foi,
E a perda daquela história
Mais que uma perda me dói...
Os tempos anunciam a permanência/crença dos preconceitos.
Começamos, recentemente, com a Casa dos Autistas que a mídia televisa grotescamente nos obriga ainda protestar, culminando com as piadas homofóbicas ou racistas.
São equivalentes de manifestações fascistantes de deputados frustados com os novos tempos.
A hora da demolição dos preconceitos e das intolerâncias já foi anunciada.
Não bastará o que chamam de politicamente correto.
É o tempo de uma nova e construtiva seriedade ética, com respeito às diferenças e aos diferentes modos de ser, estar, viver, adoecer e morrer.
Vamos nos olhar/escutar/afetar, bio-eticamente, nos nossos próprios olhos/ouvidos/afetos?
Vamos nos olhar/escutar/afetar, bio-eticamente, nos nossos próprios olhos/ouvidos/afetos?
Como será nos encarar nos nossos espelhos antes de contarmos a próxima piada sobre negros, judeus, homossexuais, mulheres, estrangeiros, loucos, e, principalmente, sobre "quem vivencia a doença de Alzheimer?"
Não se esqueça(m) de lembrar!
Não se esqueça(m) de lembrar!
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