Universo de Memórias

terça-feira, 26 de março de 2013

Vídeo Importante-Roda Viva

 



Entrevista imperdível com a Neurocientista Suzana Houzel no tema Cérebro.
Conhecimento, clareza e respostas objetivas.
Para todos nós.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Roda Viva

Suzana Herculano-Houzel no Roda Viva


A Neurocientista fala sobre os avanços em suas pesquisas
Suzana Herculano-Houzel Créditos: Revista ÉpocaSuzana Herculano-Houzel Créditos: Revista ÉpocaO Roda Viva recebe a neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Em entrevista, que será transmitida ao vivo, pela TV Cultura e também através do cmais+, a partir das 22h, a especialista tem em sua pauta temas sobre o exercício cerebral e sua capacidade.
Suzana formou-se em Biologia - Modalidade Genética - pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e seguiu especialização em Neurociências, com Mestrado pela universidade americana Case Western Reserve e com doutorado na Pierre et Marie Curie e pós-doutorado no Instituto Max Planck, na Alemanha.
A neurocientista vem divulgando suas pesquisas desde quando voltou ao Brasil, em 1999, por meio de sites, livros, artigos, veículos impressos e até mesmo na televisão.
O programa apresentado pelo jornalista Mário Sergio Conti conta com a participação dos seguintes entrevistadores: o biólogo e colunista do Jornal O Estado de S. Paulo Fernando Reinach; a repórter especial da Revista Época e colunista de Saúde da Época On-Line Cristiane Segatto; o repórter da Revista Piauí Bernardo Esteves; a repórter especial do jornal Folha de S. Paulo Claudia Collucci e a psicóloga e editora-chefe da Revista Mente & Cérebro Gláucia Leal, além do cartunista Paulo Caruso.
Obs: Excelência em conhecimento e leveza, segurança ao transmití-lo.
Parabéns! 

sábado, 23 de março de 2013

Estresse Constante...


Estresse constante eleva riscos de Alzheimer, diz estudo


Os hormônios dos estresse inibem a atividade cerebral Foto: Getty Images
 
 
 
 
 
Os hormônios dos estresse inibem a atividade cerebral
Foto: Getty Images



























Os efeitos do estresse podem ser mais devastadores do que os já conhecidos, que incluem até alterações hormonais que levam ao ganho de peso. Um estudo conduzido pela Universidade Umea, na Suécia, aponta que manter-se em constante estado de alerta aumenta os riscos de desenvolver quadro de demencia. As informações são do Daily Mail.

Os hormônios dos estresse inibem a atividade cerebral e, de maneira crônica, levam ao aparecimento de Alzheimer, por exemplo. As conclusões foram baseadas em testes feitos com camundongos, que com niveis elevados de hormônios do estresse, demonstraram dificuldades de aprendizado e perda de memória.

Outro sintoma do permanente quadro de tensão foram depósitos maiores da proteína beta-amilóide no cérebro, característica dos sofredores da síndrome de Alzheimer. "É importante lembrar que esse estudo não foi realizado com pessoas. Algumas pesquisas já apontaram a possibilidade de ligação entre o estresse crônico , o declinio cognitivo e o desenvolvimento de Alzheimer e outros estudos são necessários para comprovar esses links", disse Simon Ridley, chefe de uma entidade de pesquisa sobre Alzheimer da Inglaterra, comentando os resultados a publicação.

O Mal de Alzheimer é a causa mais comum de demência e afeta cerca de 27 milhões de pessoas no mundo.



FONTE: Terra



quarta-feira, 20 de março de 2013

Repito: Alzheimer não é Piada

Foto do agora-lanche da tarde-Alzira Margarida






















"Alzheimer não é só Esquecimento!"
Mais uma abordagem para o Livro: as piadas que rolam soltas sem o mínimo reconhecimento de que esta doença é assunto sério.
Quem acompanha de perto um familiar sabe muito bem as decorrências e intercorrências desta enfermidade.
Nos intitulam(nós Cuidadores)como sofredores, "sem senso de humor", políticamente corretos(dizem ser um porre isso), pregadores da moral(mais porre) e outros absurdos.
Errados!
Entendo que os humoristas levam seu papel a sério, ou seja, o riso.
Risadas imensas de temas sobre a Vida-Morte(devem gargalhar porque ganham seguidores-"cifras" com charges e/ou comentários hipócritas, preconceituosos).
Penso que lutamos tanto para que o assunto seja levado, disseminado na mídia em forma digna para com um idoso(a) e ainda lemos-vemos piadinhas sem graça alguma.
Ontem deparei-me com um tipo de humor "infeliz", sem argumentação sequer para duas respostas que deixei no blog.
Para eles os Portadores de Alzheimer e até Judeus são "objetos" cômicos.
Chamam o que foi postado lá de "literatura".
Pergunta que não cala:
-Que literatura é essa?
Generalizar a questão é "confundir" a população e levá-la à ignorância.
Por estes e vários motivos estamos tão atrasados nas informações.
Senti pena, nojo da charge, dos que curtiram e dos comentários.
Em nome de minha digníssima Mãe fica minha nota de repúdio aos constrangedores, sem coração, sem ética alguma.



 

É Necessário o diagnóstico


Doença » Um a cada três idosos morre de Alzheimer nos EUA

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 20/03/2013 10:42 Atualização: 20/03/2013 11:03

Um a cada três idosos nos Estados Unidos morre vítima do Mal de Alzheimer ou outra forma de demência, segundo um informe divulgado nesta terça-feira pela Associação Americana de Alzheimer. Foto: Sebastien Bozon/AFP Photo
Um a cada três idosos nos Estados Unidos morre vítima do Mal de Alzheimer ou outra forma de demência, segundo um informe divulgado nesta terça-feira pela Associação Americana de Alzheimer. Foto: Sebastien Bozon/AFP Photo
Um a cada três idosos nos Estados Unidos morre vítima do Mal de Alzheimer ou outra forma de demência, segundo um informe divulgado nesta terça-feira pela Associação Americana de Alzheimer.

"Hoje não há sobreviventes da doença do Alzheimer", salientou Harry Johns, presidente da associação.

"Agora sabemos que um a cada três idosos morre com a doença de Alzheimer ou outro tipo de demência e é urgente atuar porque diante de uma população que envelhece, um número crescente de pessoas pode ser vítima desta degeneração cerebral incurável, sem nenhum tratamento para reduzir ou deter seu avanço", acrescentou.

O Mal de Alzheimer é a sexta causa principal de morte nos Estados Unidos, com 83.494 óbitos em 2010, um aumento de 39% em dez anos, apontam as últimas estatísticas federais.

Segundo os números da Associação Americana de Alzheimer, 450.000 pessoas morrerão em 2013 vítimas da doença ou de causas associadas ao mal.

Uma pesquisa recente sobre o tema, realizada a partir de dados nacionais, mostrou que a demência é o segundo fator mais importante de mortalidade nos Estados Unidos depois da insuficiência cardíaca.

Assim, entre as pessoas de 70 anos que sofrem de Alzheimer, a probabilidade de óbito no prazo de dez anos é de 61%, contra 30% para os que não sofrem desta doença, destaca o estudo.

O Alzheimer afeta 36 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 5,5 milhões de americanos. Esse número poderá alcançar a 13,8 milhões em 2050 nos Estados Unidos.

O custo para o sistema de saúde é elevado e poderá ser da ordem de 203 bilhões de dólares em 2013, dos quais 142 milhões de dólares seriam para Medicare, o seguro federal de saúde para os aposentados, e Medicaid, a cobertura sanitária para os pobres, segundo estima a Associação americana de Alzheimer.

Sem avanços médicos contra a doença, este custo deve aumentar 500% em 2050, até chegar a 1,2 trilhão de dólares, como previu a associação.

Segundo a fundação privada de luta contra a doença USAgainstAlzheimer, os Estados Unidos deverão destinar 2 bilhões de dólares anuais na pesquisa para combater o Alzheimer, ou seja, 4,4 vezes mais que o orçamento atual.

FONTE: Diário de Pernambuco

quinta-feira, 14 de março de 2013

Nova Tecnologia para detectar Alzheimer

Fonte: Revista Exame(INFO)

Nova tecnologia para detectar Alzheimer é premiada no SXSW

• Quarta-feira, 13 de março de 2013 - 15h49
©afp.com/Sebastien Bozon



Austin - Um novo exame capaz de diagnosticar o Mal de Alzheimer muito antes do aparecimento de seus sintomas ganhou o prêmio de inovação em saúde no festival anual South by Southwest (SXSW), realizado até domingo em Austin, Texas (sul dos Estados Unidos).
O teste, chamado de Neurotrack, foi premiado na categoria de tecnologias de saúde no concurso SXSW Accelerator na terça-feira, no encerramento do segmento de ciências interativas do festival.

"O Neurotrack pode detectar o Alzheimer por meio de um exame computadorizado de movimento ocular seis anos antes do aparecimento dos sintomas", disse Elli Kaplan, presidente da companhia com sede em Richmond, Virgínia (leste), que assegura que o teste tem 100% de êxito.
"Hoje em dia a única maneira de diagnosticar o Mal de Alzheimer é depois que todos os sintomas se apresentam", disse Kaplan à AFP. "Mas até lá já terá ocorrido um dano irreparável".
Esta tecnologia estará disponível inicialmente para laboratórios farmacêuticos, médicos e hospitais. Eventualmente, a Kaplan pretende desenvolvê-la em aplicativos para smartphones e tablets.
O teste, desenvolvido em colaboração com a Universidade de Emory, em Atlanta, e por uma equipe de neurocientistas, está disponível em duas versões diferentes: uma que funciona com uma câmera de infravermelhos e outra com um simples mouse de computador.
No teste, o indivíduo estudado deve comparar imagens - algumas novas e outras já conhecidas - que aparecem brevemente em uma tela. "Ao estudar como as pessoas movem os olhos e como veem as imagens novas em comparação com as imagens conhecidas, é possível detectar as perturbações existentes no funcionamento do hipocampo", a parte do cérebro que tem um papel central da memória, disse Kaplan.
"Todos os seres humanos têm uma preferência instintiva pela novidade, e este é um dos elementos que examinamos", acrescentou.
O hipocampo também é o primeiro a ser afetado pelo Mal de Alzheimer, que acredita-se que atinja cerca de 5,1 milhões de pessoas nos Estados Unidos.
O projeto, lançado há 20 anos, foi testado em um amplo estudo da Universidade Emory medindo a evolução dos participantes - alguns dos quais desenvolveram a doença - durante um longo período, disse Kaplan.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, uma agência do governo dos Estados Unidos.
"Em 10 anos, nossa esperança é que exista uma pílula que possa ser tomada (para combater a doença de Alzheimer). Só seria necessário fazer um exame anual, e, caso ficasse comprovado que a pessoa poderia desenvolver Alzheimer, poderia ser feito algo a respeito", concluiu a especialista, cujos dois avôs sofreram com a doença.
A intenção dos criadores do Neurotrack é comercializar uma versão para médicos que custaria entre 300 e 1.000 dólares.
Quanto à versão para uso domiciliar, Kaplan disse: "De fato, estamos trabalhando nisso".
"Não estamos muito longe de uma tecnologia que funcione no telefone (celular) ou no tablet" do paciente, e que teriam seus resultados seriam enviados diretamente a um médico.

A Carta de meu Pai para minha Mãe e Família


Outubro de 2012-Encontrada durante a Mudança que fizemos.



















Traduzido por minha filha Gabriele 
Obs:Cliquem na Carta para aumentá-la.
Eis que em alguma das pastas antigas que ficam aqui em casa, minha mãe Marília encontrou algo muito especial, o que despertou uma grande emoção a toda família: Uma carta que meu avô Henrique escreveu poucos meses antes de falecer, em forma de um diário (um tanto confuso, pois não está divido claramente).

Ele faleceu em Outubro de 1993, eu tinha apenas 4 anos e não tive tanto contato, as memórias são vagas porém muito carinhosas. Aqui vale a lembrança para toda a família Becher, ao qual ele lembra com muito carinho:

"12 de fevereiro de 1985

Estou aqui em Passo Fundo olhando para uma cidade gaúcha.
Estranho pois vim de Curitiba, espero me adaptar, a Alzira está animada, mas eu confesso que ainda não sei.
Acabei gostando, e já estamos no sul a quase 5 anos. Já mudamos de lugar.

Já é quase fim de 92, sinto que estou doente, não sei o que é. Não quero preocupar ninguém, mas sinto uma dor na boca do estômago. Vou falar com Marilia. Sei agora que não vou viver muito. Minha velha está muito triste e fico mais preocupado.

Hoje é Abril de 93, não estou nada bem, mas se tiver que partir, parto em paz. Tenho mais alguns meses para preparar a minha partida. Estou pronto.
Minha velha e companheira de tantos pedaços, Alzira, não chore tanto por mim e nem por você. Procure viver uma vida melhor, desfrutando a família que ficou aí: Filhos, netos, genro, todos. Não quero que você chore mais, pois isto me dá um nó aqui dentro e eu não posso estar aí. Um dia vamos nos encontrar num lugar bem verde e bonito, como você gosta. Até lá, seja forte, porque aí tem muita gente que precisa de você.

Que esta carta possa trazer o conforto a quem a receber."

segunda-feira, 4 de março de 2013

Palavras-Estudos de Cientistas


Sáb , 02/03/2013 às 09:36 | Atualizado em: 02/03/2013 às 09:36

Cientistas dizem que Alzheimer faz parte da evolução

Da Redação
A doença de Alzheimer é o "preço" que os "Homo sapiens" devem pagar para que seus cérebros possam evoluir, segundo um estudo apresentado nesta quinta-feira (28) na cidade de Burgos, na Espanha.
O estudo, realizado pelo cientista do Centro Nacional de Pesquisa Humana Emiliano Bruner e pela neuropsiquiatra Heidi Jacobs, do Instituto Alemão de Neurociência de Jülich, foi publicado na revista Journal of Alzheimer's Disease.
Para Bruner, esse trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a doença, que até agora era associada aos danos celulares nas áreas temporais e frontais do cérebro.
No entanto, a pesquisa desenvolvida durante os últimos três anos tinha como objeto de estudo uma fase mais adiantada do Alzheimer, caracterizada por um defeito metabólico nas áreas parietais (parte central) do cérebro, que são responsáveis pela capacidade cognitiva que diferencia o homem do resto dos animais, inclusive dos outros primatas.
O cientista também afirmou que a maior mudança no cérebro humano nos últimos 5 milhões de anos foi o desenvolvimento das áreas parietais.
A consequência é uma "grande vantagem cognitiva", apesar de ela causar "efeitos secundários", já que a parte central do cérebro pode apresentar temperaturas elevadas que prejudicam seu funcionamento, além de requerer intensa atividade vascular - que pode ser associada à toxicidade e ao alto consumo de energia -, fatores que geram problemas metabólicos.
De acordo com Bruner, "um motor muito potente e específico das áreas parietais é extremamente sensível, e por isso pode acabar sofrendo um processo de neurodegeneração".
Por isso, ele acredita que os danos causados nas áreas temporais e frontais, associados ao Alzheimer, não são a causa da doença, mas uma de suas consequências.
Bruner explicou que a identificação das áreas parietais como origem do Alzheimer justifica o fato de essa doença não afetar outras espécies, já que se trata de uma zona exclusiva do "Homo sapiens".
O pesquisador reconheceu que ainda não foi possível determinar em qual momento do processo evolutivo esse problema apareceu, já que o cérebro não pode ser estudado. Além disso, indicadores da doença nunca foram encontrados nos ossos do crânio.
Ele considerou "lógico" que a seleção natural não tenha eliminado o Alzheimer, pois a doença surge sobretudo em idades avançadas, quando o indivíduo já não pode mais se reproduzir.
O cientista insistiu que seu trabalho não busca uma cura para a doença, mas uma interpretação diferente que indica a necessidade do envolvimento de profissionais de várias disciplinas, inclusive aqueles que se dedicam aos estudos comparativos entre primatas humanos e não humanos.

Fonte:UOL