Universo de Memórias

domingo, 24 de agosto de 2014

Cinema e Audivisual-Divulgação

Universitários de Santos produzem curta sobre portadores de Alzheimer

FONTE: G1

Responsáveis são estudantes de curso de Cinema e Audiovisual.
Doença é cada vez mais comum em idosos com mais de 60 anos de idade.



Do G1 Santos


Documentário aborda histórias de portadores do Alzheimer (Foto: Divulgação / Procura-se) 
Documentário aborda histórias de portadores de
Alzheimer (Foto: Divulgação/Procura-se)
Jovens universitários de Santos, no litoral de São Paulo, estão produzindo um curta-metragem que abordará a história de pessoas que sofrem com o Alzheimer. A doença é cada vez mais comum em idosos com mais de 60 anos de idade. Intitulado de "Procura-se", a produção fala sobre a enfermidade do ponto de vista de um garoto de oito anos, cujo avô tem Alzheimer.
Os responsáveis pela criação da obra são estudantes do último semestre do curso de Cinema e Audiovisual da Unimonte. Além deles, profissionais do mercado audiovisual também ajudarão na produção.
O personagem principal do curta-metragem será Miguel, de oito anos, que convive com o avô portador do mal de Alzheimer. O roteiro e a direção estão a cargo da universitária Jéssica Lopes, que tem proximidade com o assunto por conviver com o seu avô, que tem a doença.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Novidade: Injeção de sangue

Fonte: Hype Science

Pacientes com Alzheimer receberão injeções de sangue de pessoas jovens

Publicado em 21.08.2014
alzheimer
Pessoas com doença de Alzheimer vão receber, em outubro, sangue de pessoas mais jovens durante um ensaio clínico na esperança de que isso reverta alguns dos danos causados pela condição.

Ideia antiga

Não é coisa de vampiro, nem proposta sem sentido. Os cientistas têm evidências de que esse tratamento pode produzir bons resultados.

Estudos com animais já demonstraram que uma transfusão de sangue de ratos jovens para velhos pode melhorar a cognição e a saúde de vários órgãos e até fazer os animais idosos parecerem mais novos (imagina se a mesma coisa acontece com humanos? Já vejo toda uma indústria de cosméticos e fármacos nascendo).
A ideia do sangue novo versus o velho remonta aos anos 1950, quando Clive McCay, da Universidade Cornell (EUA), costurou o sistema circulatório de um rato velho com o de um novo, uma técnica chamada de parabiose heterocrônica. McCay constatou que a cartilagem dos ratos velhos logo pareceu mais jovem do que seria esperado.
Foi só recentemente, no entanto, que os mecanismos por trás deste experimento foram mais claramente compreendidos.
Em 2005, Thomas Rando da Universidade de Stanford (EUA) e sua equipe descobriram que o sangue jovem rejuvenescia as células do fígado e tronco esquelético de ratos velhos, que também foram capazes de reparar músculos lesionados como fariam animais mais jovens.
Em 2012, Amy Wagers da Universidade de Harvard (EUA) mostrou que sangue novo pode reverter o declínio cardíaco em ratos velhos. Uma vez que ela e seus colegas descartaram a influência da redução da pressão arterial nos ratos mais velhos, identificaram uma proteína no plasma do sangue jovem chamada “fator de crescimento de diferenciação 11” (GDF11) que parecia cair em número com a idade.
Para ver se a proteína estava ligada aos efeitos de rejuvenescimento, a equipe deu a ratos velhos injeções diárias de GDF11. Em resumo, eles descobriram que a proteína ajuda a saúde de várias maneiras, por exemplo, aumentando o número de vasos sanguíneos e de células-tronco no cérebro, ambos fatores conhecidos por melhorar o funcionamento do órgão.

De volta aos pacientes de Alzheimer

Resultados preliminares de um estudo feito por Tony Wyss-Coray, também da Universidade de Stanford (EUA), sugerem que o sangue humano também tem benefícios rejuvenescedores similares aos vistos em ratos.
Por isso, em breve, uma pesquisa irá estudar os efeitos de dar sangue humano jovem a pessoas idosas com uma condição médica – Alzheimer.
A equipe de Wyss-Coray vai fazer transfusões de plasma sanguíneo doado por pessoas com menos de 30 anos a voluntários idosos com doença de Alzheimer leve a moderada. Os pesquisadores esperam ver melhorias imediatas na cognição. Eles acompanharão cada participante do estudo por alguns meses para ver se algum de seus familiares ou cuidadores relata quaisquer efeitos positivos.
Apesar do otimismo, Wyss-Coray adverte que o tratamento ainda é muito experimental e que os efeitos benéficos podem ser transitórios.
Além disso, os cientistas não pensam que o GDF11 é o único fator que mantém os órgãos jovens. É muito mais provável que existam vários fatores exercendo estes efeitos em combinação.

Como não é prático que as pessoas vivam fazendo transfusões de sangue (começa pelo problema de quem vai doar todo esse sangue), a ideia dos pesquisadores é identificar diversos fatores que poderiam melhorar a cognição em pessoas mais velhas para mais tarde serem capazes de criar uma droga que faça a mesma coisa.
O jeito é torcer para que os resultados do estudo sejam promissores. [NewScientist]

sábado, 16 de agosto de 2014

Novidade/Cérebro Artificial

Cientistas criam cérebro artificial na Suíça

Projeto Blue Brain usa supercomputador para simular cérebro de roedor.
Idéia é construir máquina maior no futuro, para reproduzir órgão humano.

Da Agência Estado

Foto: Divulgação
Blue Brain tem estrutura parecida com a do computador mais rápido do mundo: o Blue Gene, da IBM, exibido na imagem acima (Foto: Divulgação)

Uma rede de nervos artificiais está sendo desenvolvida num supercomputador suíço com a finalidade de simular um cérebro natural, célula por célula. Com isso, os pesquisadores do projeto Blue Brain prometem novas descobertas sobre as origens da consciência humana.
O hardware inédito tem cerca de 10 mil chips de computador que atuam como neurônios (células nervosas). Para simular um cérebro, parte do córtex cerebral de roedores foi meticulosamente reproduzida no computador, juntamente com a estrutura ramificada semelhante às sinapses (conexões entre os neurônios).

Essa simulação foi criada na Universidade Técnica de Lausanne, na Suíça, com 35 pesquisadores. O cérebro artificial é desenvolvido em um dos supercomputadores mais poderosos do mundo, mas que dentro em breve ficará pequeno. O objetivo é construir uma máquina pensante muito maior, que finalmente reproduza o cérebro humano.

Um projeto tão ambicioso teria sido ridicularizado há alguns anos. "Hoje dispomos dos computadores de que precisamos", diz o biólogo Henry Maram, diretor do projeto. "Se não construirmos esse cérebro, nunca compreenderemos como funciona."

Os progressos na pesquisa sobre o cérebro têm sido grandes ao longo dos anos, porém as respostas para as grandes perguntas continuam distantes. Como a consciência se desenvolve dentro das células? Como é acesa uma centelha de intelecto a partir da interação entre genes e proteínas? O modelo da Suíça, o Blue Brain, é a tentativa mais radical até hoje de investigar o mistério da consciência.

Os pesquisadores abriram o crânio de milhares de ratos, retiraram o cérebro e o cortaram em finas fatias e as mantiveram vivas. Depois, direcionaram minúsculos sensores aos neurônios. Eles escutaram as células disparando neurônios e interceptaram as respostas que vinham das células adjacentes. As fatias de cérebros foram expostas a uma variedade de impulsos elétricos. Os impulsos refletiram os estímulos que podem ter sido recebidos pelos cérebros quando os animais sentem o cheiro de queijo ou ficam surpreendidos com algo. As células reagiram exatamente como faziam quando os ratos estavam vivos, enviando cargas elétricas através do neuroplexo. No final, os pesquisadores recolheram o repertório inteiro do comportamento de centenas de tipos de células em todas as situações concebíveis na vida de um rato e as armazenaram em tabelas intermináveis, o que permitiu que começassem a construir seu clone digital.


  Objetivo ambicioso
 
Dez mil células nervosas artificiais foram entrelaçadas em Lausanne e os pesquisadores pretendem aumentar o número para um milhão em 2008. A meta primordial é um modelo de computador de um cérebro humano inteiro, com 100 bilhões de 'células'.

A expansão do computador já está sendo discutida com a IBM. Já se sabe que a nova máquina ocupará uma área equivalente a vários campos de futebol e custará por ano US$ 3 bilhões só em energia elétrica.

A atual linha de produção do sistema é capaz de produzir séries inteiras de neurônios, com 400 tipos diferenciados pelo formato. Em princípio, os neurônios armazenados poderão ser usados para construir ferramentas de pensamento de qualquer tamanho. Antes disso, as células são aleatoriamente munidas de características individuais, porque num cérebro não há duas células idênticas.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Novidade: A Sense Cam para Portadores de Alzheimer
















Novidade! Para quem pode pagar...eis a questão.
A tecnologia é realmente promissora. Leiam!
Bom Dia! Boa Tarde! Boa Noite!
Boas e fortes energias!

FONTE: OBSERVADOR


Cada vez mais se veste ou se usa a tecnologia como um adereço útil. E se a moda de partilhar a vida inteira nas redes sociais parece ainda mal ter começado, vão-se descobrindo em novas aplicações diferentes utilidades. Acontece com frequência: uma ideia é desenvolvida com um determinado fim e acaba por se tornar útil noutro. Os dispositivos de captação automática de imagens não são novidade, mas novos estudos sugerem que podem beneficiar significativamente a qualidade de vida dos doentes de Alzheimer, porque funcionam como retentores de memória.
As câmaras de disparo automático como a Autographer ou a Narrative são aplicativos que se prendem à roupa e que tiram centenas de fotos por dia. Entre outras características, possuem sensores de movimento, de luminosidade e GPS. Prendem-se com um clipe ao casaco ou ao cinto, tornando-se assim num método simples de captar em imagem — e na perspectiva do utilizador — todos os minutos de um dia inteiro. Essas fotos podem ser visionadas posteriormente e até partilhadas pelas redes sociais.
O Autographer foi o resultado da aplicação comercial de um projeto que a Microsoft Research desenvolveu chamado SenseCam, com o objectivo inicial de servir de “caixa negra” do dia a dia, registando acidentes e outras ocorrências. Mas o departamento de pesquisa da Microsoft percebeu que, mais do que para distrair e partilhar, este tipo de tecnologia poderia ter outra aplicação prática: ajudar a registar a memória daqueles que, involuntariamente, não a têm.
A doença de Alzheimer é apenas uma das várias formas de demência, mas é provavelmente a mais falada, quanto mais não seja porque representa mais de metade de todas as formas de demência. Caracteriza-se inicialmente pela perda progressiva da memória de curto prazo. O doente deixa de ser capaz de se lembrar onde fica a gaveta dos talheres da casa onde viveu toda a vida – apesar de poder ser capaz de recuperar memórias de infância. É uma doença crónica e devastadora, também para os familiares e amigos destes doentes, que se confrontam com o esquecimento constante. Nos estados mais avançados (ainda antes da perda total de autonomia e mobilidade), um pai deixa de reconhecer um filho. O lapso da memória a curto prazo tem outras consequências práticas e igualmente sérias, como por exemplo o facto de os doentes de Alzheimer se perderem com facilidade. Um passeio breve pelo quarteirão pode terminar em horas de deambulação pelas ruas, pois estas pessoas deixam de ter a capacidade de reconhecer o caminho trilhado minutos antes. Já existem localizadores GPS para estes doentes, mas o objetivo das câmaras “wearable” é outro.
Vários estudos apontam para a importância do registo diário (escrito) como um método para ajudar os doentes a manter a memória ativa, mas este nem sempre funciona e, pelo contrário, pode em alguns casos agravar os estados de confusão e ansiedade: imagine como seria se lhe pedissem para escrever sobre um dia do qual já quase não se recorda e, ainda por cima, tendo consciência disso. As fotografias são por isso um método muito mais eficaz para registar os momentos passados no curto prazo e têm uma vantagem extra: estudos revelam que os doentes de Alzheimer conseguem não só recordar os momentos esquecidos, como são capaz de os memorizar em 85% das vezes e durante vários dias ou semanas. Por outras palavras, ao verem numa fotografia onde está a gaveta dos talheres (para usar o mesmo exemplo), conseguem reter essa informação nas semanas seguintes. Pensa-se que a visualização destas imagens serve de “gatilho” na ativação dos centros de memória visual do cérebro que são usados quando assimilamos uma experiência pela primeira vez. Os cientistas acreditam que a repetição dessa ação — o confronto repetido com uma imagem — acaba por transformar a memória em consciência e que provavelmente,  em alguns doentes, consegue recuperar funções cognitivas.
Outros trabalhos estão em curso, mas a evidência estatística de que os doentes de Alzheimer (em fase inicial) são capazes de “fixar” memórias através de simples fotografias é um dado muito animador. Estas câmaras são muito pequenas e fáceis de utilizar, não necessariamente para o doente com demência, mas para quem o auxilia e acompanha — as fotos têm de ser descarregadas para o computador — e custam entre 200 e 300 euros.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Alzheimer-fantasia e diversão?




















No momento estão disseminando mais o assunto: Alzheimer no Brasil.


Algo que requer tempo, criatividade nas perguntas, paciência nas respostas, no convívio, relatos ou vídeos(a procissão das filmagens).
Muito bom!  
Mesmo que seja levado para uma situação mais fantasiosa, positivista, sem grandes dramas. 
Os meios de comunicação iniciando uma postura mais atenta até porque famosos estão incluídos nesta lista.

Para as filhas do Alzheimer(Cuidadoras familiares)dos anos 80-90 houve um vácuo onde as informações se apegavam exclusivamente ao esquecimento e outras pessoas nem sabiam da demência.

Para os Pacientes as mesmas configurações e rótulos: ah...estão esquecidos(as).
Óbvio, no início é assim.
O que nos sugeria, a princípio, uma ideia do Familiar somente perdendo a memória(já é algo pesado para uma filha e eventualmente um filho).

Resumindo:
-Todos(as) nós se agarram ao instinto de viver plenamente sendo um gênero de auto sugestão interior para "sobrevivermos".

A realidade dos Cuidadores e Cuidados vai somando e minando nossa estrutura física e emocional.

domingo, 3 de agosto de 2014

Um resumo das Doenças Degenerativas.






















   














Um resumo das Doenças Degenerativas.
 

A abordagem aqui é Alzheimer, porém alguns pacientes podem agregar duas ao mesmo tempo ou sintomas parecidos.
Boas energias...