Alzheimer / Alzhaimer: um Universo de cuidados que exige muito dos cuidadores familiares. "A doença da ausência". "A doença do luto diário". A palavra que mais ouvimos: Paciência e resignação. A alma que foge do corpo.
Universo de Memórias
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
FONTE: DIARIO DA SAUDE
Estimular a defesa natural
Cientistas da Universidade de Laval (Canadá) descobriram uma forma de
estimular o mecanismo de defesa natural do cérebro em pessoas com Mal
de Alzheimer.
A descoberta, publicada na revista científica PNAS, abre o caminho
para o desenvolvimento de um tratamento para a doença, hoje incurável.
Mais do que isso, afirmam o Dr. Serge Rivest e sua equipe, os resultados abrem a possibilidade da criação de uma vacina contra Alzheimer.
Placas senis
Uma das principais características do Mal de Alzheimer é a produção de uma molécula conhecida como beta amiloide.
As células microgliais, as defensoras do sistema nervoso, são
incapazes de eliminar essa substância, que se acumula e forma placas
conhecidas como placas senis.
Os pesquisadores agora identificaram uma molécula que incrementa a
atividade das células imunológicas do cérebro - a molécula é chamada MPL
(lipídio monofosforil A).
Em um estudo em camundongos, injeções de MPL por um período de 20 semanas eliminaram até 80% das placas senis.
Além disso, testes que avaliam a capacidade dos camundongos para
aprender novas tarefas mostraram melhorias significativas de desempenho
no mesmo período.
Vacina contra Alzheimer?
Segundo os pesquisadores, há duas possibilidades de uso para a MPL.
Na primeira, a droga poderia ser injetada por via intramuscular para retardar o desenvolvimento da doença.
Na segunda, ela poderia ser incorporada em uma vacina para estimular a produção de anticorpos contra as amiloides beta.
"A vacina poderia ser dada a pessoas que já têm a doença para
estimular sua imunidade natural," disse o Dr. Rivest. "Ela também
poderia ser administrada como medida preventiva em pessoas com fatores
de risco para a doença de Alzheimer".
Antes disso, porém, será necessário efetuar os testes clínicos em humanos.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Fonte: Boas Notícias-Portugal
Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013
"Pacemaker" para tratar Alzheimer testado nos EUA
Um "pacemaker" cerebral poderá ser, no futuro, a solução para tratar a
doença de Alzheimer. Um grupo de investigadores norte-americanos acaba
de implantar, pela primeira vez, um destes dispositivos no cérebro de
Kathy Sanford, uma das 10 pacientes que integram um estudo levado a cabo
pelo Ohio State's Wexner Medical Center, nos EUA.
A cirurgia aconteceu no passado mês de Outubro e, de acordo com o portal Science Daily, insere-se numa investigação ampla cujo objetivo é compreender se um "pacemaker" cerebral é capaz de melhorar a função cognitiva e comportamental em pacientes com esta patologia.
A cirurgia aconteceu no passado mês de Outubro e, de acordo com o portal Science Daily, insere-se numa investigação ampla cujo objetivo é compreender se um "pacemaker" cerebral é capaz de melhorar a função cognitiva e comportamental em pacientes com esta patologia.
O estudo vai testar a estimulação cerebral profunda (DBS, na sigla em
inglês), a mesma tecnologia utilizada para tratar, em muitos casos com
sucesso, problemas como a doença de Parkinson. Ao longo do processo, que
deverá estar finalizado em 2015, os cientistas pretendem compreender se
a implantação do "pacemaker" conseguirá melhorar as funções
desempenhadas pelo lobo frontal
Ali Rezai, neurocirurgião e um dos especialistas envolvidos no
programa, esclarece que um implante deste género é semelhante a um
"pacemaker" cardíaco, sendo a única diferença o facto de atuar no
cérebro e não no coração.
Resultados têm sido "encorajadores"
Resultados têm sido "encorajadores"
"Basicamente, os 'pacemakers' enviam pequenos sinais até ao cérebro que
regulam a atividade anormal daquele órgão", explica Rezai, citado pelo
Sciende Daily. "Pelo que estamos a ver na nossa primeira paciente, os
resultados são encorajadores, mas é preciso compreender que se trata de
investigação e que é preciso investigar mais", acrescentou.
No entanto, segundo o especialista, "se as descobertas preliminares que
estão a ser observadas se mantiverem sólidas como até aqui e se
existirem melhorias progressivas, isso será muito promissor e
encorajador [para a equipa]".
Kathy Sanford, a primeira norte-americana a testar o dispositivo,
contou que se ofereceu para participar nos testes para "tentar ajudar a
tornar o mundo um lugar melhor" depois de se ter debatido com a angústia
provocada pela doença. Para o pai da voluntária, Joe Jester, "a
investigação está a trazer esperança" e tem sido um prazer testemunhar
os progressos feitos pela filha.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência a nível mundial -
só nos EUA, afeta 5,5 milhões de pessoas. A patologia, que não tem cura
e é difícil de controlar, carateriza-se pela perda gradual da memória e
das capacidades cognitivas e pela consequente perda de autonomia.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Um dia de Babá com duas
As recordações fazem parte desta caminhada e ontem em conversas sobre outras fases da doença de minha Mãe...
Minha tia Rosa Helena(irmã de Alzirinha Margarida)passou a tarde conosco.
Lembrando que de uma família de dez irmãos, irmãs somente mamis viva.
Meu primo pediu-me que ficasse com ela e aceitei de pronto, pois uma tia muito querida assim como todos(as) da família.
Preparei meu psicológico porque mamãe quase chegando no estágio da dependência total e tia Rosa com idade avançada(sem alzheimer), mas já um tanto confusa(esclerose).
Ela me questionava muito:
-Alzira está esquisita!
-O que ela tem?
Mil vezes as mesmas perguntas.
Mil vezes as mesmas respostas.
Eu expliquei o necessário, resumidamente para que o clima entre as duas permanecesse calmo, saudável.
Minha fofa não falava coisas coerentes e só mandava eu dar comida.
Comida...comida...comida.
Acho que minha tia nunca comeu tanto(risos).
A tarde foi arrastada!
Cuidei de duas crianças.
Momento engraçado!!! Não rindo das duas, porém da "situação!"
Disputaram até a sombrinha!
Na hora de ir embora mamis escondeu a sombrinha da irmã e minha tia queria o objeto dela(justo), mas quem disse que eu consegui tirar a "tal" das fronhas do travesseiro ou no fundo do guarda roupa no quarto de Dona Alzira...
Gentes...que sufoco!
Disputaram tudo enquanto juntas naquele sábado.
Eu na tentativa de conciliar e nada dava certo.
Quando lembro disso me racho de rir!!!
Paciência eu tinha e tenho.
Meu primo veio buscá-la e titia reclamando da falta da sombrinha.
Prometi que acharia depois e levaria até a casa dela.
Acalmou-se.
Dias depois levei.
Mamis danadinha ficou quieta e depois da visita ir embora disse:
-Você dá essa!
Claro...não era a da irmã. Era uma muito velha e arrebentada(risos).
Tempo, tempo, tempo...bom momento aquele!
Minha tia Rosa Helena(irmã de Alzirinha Margarida)passou a tarde conosco.
Lembrando que de uma família de dez irmãos, irmãs somente mamis viva.
Meu primo pediu-me que ficasse com ela e aceitei de pronto, pois uma tia muito querida assim como todos(as) da família.
Preparei meu psicológico porque mamãe quase chegando no estágio da dependência total e tia Rosa com idade avançada(sem alzheimer), mas já um tanto confusa(esclerose).
Ela me questionava muito:
-Alzira está esquisita!
-O que ela tem?
Mil vezes as mesmas perguntas.
Mil vezes as mesmas respostas.
Eu expliquei o necessário, resumidamente para que o clima entre as duas permanecesse calmo, saudável.
Minha fofa não falava coisas coerentes e só mandava eu dar comida.
Comida...comida...comida.
Acho que minha tia nunca comeu tanto(risos).
A tarde foi arrastada!
Cuidei de duas crianças.
Momento engraçado!!! Não rindo das duas, porém da "situação!"
Disputaram até a sombrinha!
Na hora de ir embora mamis escondeu a sombrinha da irmã e minha tia queria o objeto dela(justo), mas quem disse que eu consegui tirar a "tal" das fronhas do travesseiro ou no fundo do guarda roupa no quarto de Dona Alzira...
Gentes...que sufoco!
Disputaram tudo enquanto juntas naquele sábado.
Eu na tentativa de conciliar e nada dava certo.
Quando lembro disso me racho de rir!!!
Paciência eu tinha e tenho.
Meu primo veio buscá-la e titia reclamando da falta da sombrinha.
Prometi que acharia depois e levaria até a casa dela.
Acalmou-se.
Dias depois levei.
Mamis danadinha ficou quieta e depois da visita ir embora disse:
-Você dá essa!
Claro...não era a da irmã. Era uma muito velha e arrebentada(risos).
Tempo, tempo, tempo...bom momento aquele!
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