Universo de Memórias

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Observar os sinais para o diagnóstico precoce do Alzheimer

Esquecer o guarda-chuva, o local onde estacionou o carro ou não fazer ideia do nome daquela pessoa que você acabou de conversar são situações pra lá de constrangedoras. Quem nunca passou por isso? Porém, se essas falhas de memória começam a ficar frequentes demais, é hora de ligar o alerta vermelho.
Segundo Cássio Bottino, psiquiatra e coordenador do Programa Terceira Idade (Proter), da Universidade de São Paulo (USP), esquecimento de fatos recentes é um dos sintomas mais comuns do início da Doença de Alzheimer (DA), que afeta principalmente pessoas que ultrapassaram a faixa dos 65 anos.
Se analisarmos somente as falhas de memória, não é possível afirmar que é Alzheimer. O esquecimento de alguns fatos pode ser fruto de alguma dificuldade pela qual a pessoa possa estar passando, problemas familiares, sobrecarga de trabalho, depressão, alcoolismo, drogas, entre outros — esclarece Bottino. 
 Porém, o diagnóstico precoce é a chave para impedir que os efeitos da doença avancem e comprometam a qualidade de vida do idoso. A DA tem evolução lenta, e essa é uma forte barreira para sua detecção. Nesse sentido, a participação e observação da família torna-se fundamental. Prestar atenção nas mudanças de comportamento e fazer uma comparação com pessoas da mesma idade é uma boa forma de saber se é hora de procurar tratamento.
Se há diagnóstico de Alzheimer, é preciso saber que os esquecimentos aumentarão em frequência, já que a doença não tem cura. Estimular a pessoa a manter a mente ativa, seja através de leitura, jogos ou atividades físicas é essencial. E para quem já tem DA, essas medidas e o tratamento medicamentoso com inibidores da acetilcolinestinesterase, podem retardar de forma significativa o declínio da função cognitiva em pacientes com DA leve a moderada. O médico deve ser sempre procurado para avaliar e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

Fique atento aos principais sintomas da doença:

:: Perda de memória recente, com esquecimentos frequentes e incapacidade de relembrar assuntos.
:: Dificuldade para realizar atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer uma ligação.
:: Desorientação espacial, incluindo esquecimentos de onde está e como chegou a tal local.
:: Poder de julgamento e raciocínio abaixo do normal. Exemplos: vestir-se de forma inapropriada, com várias camadas de roupa em dias quentes ou pouca vestimenta em dias frios.
:: Problemas com pensamento abstrato, com dificuldade acima do comum para realizar raciocínios mentais.
:: Errar o lugar das coisas, como colocar o ferro de passar no freezer.
:: Mudanças de humor e comportamento sem motivos aparentes. O paciente pode ir de um estado calmo ao depressivo e raivoso em pouco tempo.

sábado, 28 de maio de 2011

A palavra do momento é reordenação no Universo

Estou muito focada naquilo que faço, mergulhando fundo em mim mesma, procurando dentro de mim novos caminhos, repensando a vida e as pessoas que comigo convivem.
Esse ano está sendo revelador.

É só o começo!

Engraçado falar depois de tantos anos em contato com a maturidade de uma pessoa adulta que está aprendendo os prós e contras da vida sem deixar-se cair em sofrimento ou numa euforia ilusória.

Talvez eu já espere os imprevistos.
Talvez seja mais fácil rir para não chorar.

Ainda estou reflexiva. Vários pontos para colocar em cheque.
Percebo ciclos que chegaram ao fim e preciso dizer adeus e não deixar o apego me entortecer.
Enxergo claramente as mudanças necessárias no momento e estou corajosa para realizá-las.
Se depende de mim e se é responsabilidade minha, então que seja com a maturidade que tenho escancarado  do meu dia a dia.

Tudo pelo bem e pelo melhor.

Silêncio e barulho!
O Universo agradece ao próprio Universo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Os Idosos

O idoso é uma biblioteca que pulsa.
O tempo traz sabedoria. A questão é por que aquelas preciosas relíquias, com suas fantásticas histórias de vida, são esquecidas por filhos e familiares como um livro empoeirado na prateleira.
Para muitos, os velhos são um peso, apesar de usufruírem sem remorso dos bens e patrimônio que pais e avós construíram numa vida inteira de trabalho.
Se estes adoecem ou se tornam inválidos poucos são os que se dispõe a dar-lhes amor e conforto, por falta de paciência, individualismo, compaixão, egoísmo ou sei lá o quê.
Pessoas assim nunca serão capazes de entender porque os velhos preferem escrever uma carta aos filhos, mesmo com a mão trêmula, ou mandar um cartão de aniversário com uma singela poesia aos netos, ao invés de enviar um email.
Em contrapartida, os velhos são muito respeitados entre os indígenas, talvez por terem estes consciência de que a continuidade da tribo está na herança que recebem dos mais idosos, de que a força e a união do clã está nos tempos idos e vozes longínquas, só encontrados no livro da vida.

Não se fazem mais antigamentes como antiga mente - Eddie

terça-feira, 10 de maio de 2011

Enquanto Dormes

Enquanto Dormes

Por salas de um sorriso-dança
Sol
Lua
Contornam sabor de eternidade

Amar é liberdade dentro e fora do peito.
É história viva!
Amar é entregar-se sem sobras ou manobras.
Quem ama sabe do tempo em asas
de alfabeto.
Amar é infinita beleza e
quando finita é momento de auto amar-se.
É a certeza do que somos
nas frestas da melodia em estrelas.
Amar é repasso de laço!
É libertar o sentimento merecedor
ao suposto acolhedor.
 
Autoria-Marília

sábado, 7 de maio de 2011

Mãos de Mães

Antes de sermos filhas-filhos
o amor de dois seres nos
encaminhou ao mundo.
Nascemos...
Crescemos...
Nos fizemos Mães, compartilhando
com nossos pares, no ato da recriação.
Muitas geraram este vínculo no coração.
Outras, duplicaram seus afetos-ternuras,
na doce junção de serem avós.
Há um ciclo, também, de sermos Mães de
nossos Pais.
Talvez, este, o mais inesperado.
Certamente o maior aprendizado.
Vivemos...
Superamos...
Amamos...
E cá estamos vi ven do!
Mãos de Mães!

Marília Bahr-07/05/2011-17:25