Universo de Memórias

sábado, 28 de abril de 2012

Para todos
Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite

O que penso e faço me descobre
forte e frágil refazendo
novos povos
sem a fixação de memórias exatas.
 

Melhor a incógnita buscada
e suada ao pronto fanático endurecido.
Destino seria uma palavra adequada?
Sorte?
Azar?
Missão?
Q
U
E
M
.
Q
U
E
R
.
A
L
F
O
R
R
I
A
.
E não faz nada
.
S
Ó
.
D
E
S
E
J
A
.
Trocar de fachada.
Tudo foi codificado na memória.
Nossas pistas,
eventos,
respostas.

Enquanto eu existir por aqui & Cia.
Marília Bahr-poeta da distração

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mamis quase partiu do mundo terreno(dia 21/04)

Mais uma vez Mamãe luta para viver ao tempo dela e das Energias Maiores.
No sábado(dia 21)bronco aspirou alimento.
Em meus braços, quase falecendo, cianótica.
Vi a morte física de perto, muito perto.
Sempre repito que prontidão, rapidez nas atitudes, manobras corretas, intervenção-capacitação de aprendizado prático, mãos divinas a nos guiar são importantantíssimas para salvarmos vidas.
Desespero, tristeza não resolvem.
Chorar num momento crucial também de nada adianta.
Nem existe tempo para tais lamentações dada a urgência num caso deste.
É agir de forma consciente com agilidade.
Sabemos que a luta é grande.
Sabemos que a semana está delicada.
Acompanhamos a melhora desde o domingo.
Ela reage bem ao tratamento do Médico que acompanha seu estado geral.
Este ano, mais que um ano de transformações, está nos trazendo descobertas vitais de convívio.
Como filha-responsável-cuidadora sinto-me equilibrada.
Ao mesmo tempo aumentou a certeza do "muito a aprender" e o que me chega é um conjunto novo de aceitações.
É mais uma forma de rever meus conceitos, de melhorar como ser humano porque dessa forma conseguirei ajudá-la e ajudar outros alguéns através dos relatos.

Paz e Luz em nossos caminhos!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Declínio de memória...

...é até 17 vezes mais rápido nos últimos dois anos e meio de vida.

De acordo com pesquisa, redução da frequência de atividades que estimulam o raciocínio está relacionada com piora das funções cognitivas nesse período

Segundo pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Rush, nos Estados Unidos, o declínio da memória ocorre mais rapidamente nos últimos dois anos e meio de vida de uma pessoa do que em qualquer outro momento. Por outro lado, segundo eles, essa queda de função cognitiva acompanha a redução da frequência com que um indivíduo realiza atividades que estimulam o raciocínio, como jogos de tabuleiro e de leitura. Essas conclusões fazem parte de dois estudos feitos pela mesma equipe e publicados nesta quarta-feira na revista Neurology.

Em um dos trabalhos, os pesquisadores acompanharam, durante um período de seis a 15 anos, 174 idosos que não apresentavam sintomas de demência. Foram realizados testes de memória nos participantes todos os anos e, após a morte dos indivíduos, os cientistas analisaram, no cérebro dessas pessoas, características que estão relacionadas à doença de Alzheimer.

Os resultados mostraram que, em média, a memória e raciocínio dos idosos declinaram, simultaneamente, de oito a 17 vezes mais rapidamente durante seus últimos dois anos e meio de vida do que em todo o período anterior. Além disso, os pesquisadores observaram que as pessoas que começavam a ter esse declínio mais cedo foram aquelas que apresentavam, ao morrer, maior presença no cérebro de estruturas relacionadas ao Alzheimer. No entanto, a taxa de piora da memória e raciocínio desses indivíduos não foi diferente da dos outros.

Estímulo — Para realizar o outro trabalho, os pesquisadores se basearam em dados de 1.076 idosos com idade média de 80 anos, sem sinais demência, que passaram por avaliações anuais durante cinco anos. Nessas análises, os participantes realizaram testes cognitivos e também informavam se praticavam atividades que estimulam o raciocínio, como leitura de jornais e livros, e se tinham o hábito de escrever e de jogar xadrez ou damas.

A pesquisa indicou que quanto mais atividades que estimulam o raciocínio os idosos praticam, mais eles preservam a sua função cognitiva durante a velhice. Além disso, os pesquisadores observaram que conforme a frequência de atividades que estimulam o raciocínio cai, também declina a função cognitiva dos indivíduos, e em taxas praticamente semelhantes. "Os resultados sugerem uma relação de causa e efeito: ser mentalmente ativo nos leva a uma melhor saúde cognitiva na velhice", afirma Robert Wilson, coordenador dos trabalhos.

FONTE: VEJA

Atualize-se:Decisão judicial

PARA QUEM CONTRATA DIARISTA E OUTROS...A LEI AGORA É DEFINITIVA

Assunto: Diarista - Sumula 19
Data: 17 de fevereiro de 2012 14:15:10 BRST

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o decidido pelo Tribunal Pleno, reunido em Sessão Ordinária, no dia 5 de maio de 2011, com a presença dos Excelentíssimos Desembargadores Maria de Lourdes Sallaberry, Luiz Augusto Pimenta de Mello, Carlos Alberto Araújo Drummond, Gloria Regina Ferreira Mello, Elma Pereira de Melo Carvalho, Maria das Graças Cabral Viégas Paranhos, José da Fonseca Martins Junior, Tania da Silva Garcia, Ana Maria Soares de Moraes, José Nascimento Araújo Netto, Aurora de Oliveira Coentro, Edith Maria Corrêa Tourinho, Luiz Alfredo Mafra Lino, Damir Vrcibradic, Mery Bucker Caminha, Cesar Marques Carvalho, José Geraldo da Fonseca, Flávio Ernesto Rodrigues Silva, Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, Evandro Pereira Valadão Lopes, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Valmir de Araújo Carvalho, Ricardo Damião Areosa, Marcos Palacio, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, Marcos Cavalcante, Maria Aparecida Coutinho Magalhães, Roque Lucarelli Dattoli, Marcelo Augusto Souto de Oliveira e Rildo Albuquerque Mousinho de Brito,

RESOLVE:

Aprovar a edição da SÚMULA Nº 19, com a seguinte redação:

“TRABALHADOR DOMÉSTICO. DIARISTA. PRESTAÇÃO LABORAL DESCONTÍNUA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
A prestação laboral doméstica realizada até três vezes por semana não enseja configuração do vínculo empregatício, por ausente o requisito da continuidade previsto no art. 1º da Lei 5.859/72.”

O ministro Ives Gandra Martins Filho, relator de um processo no qual foi negado reconhecimento de vínculo a um jardineiro que trabalhava duas ou três manhãs por semana numa residência, definiu em seu voto a situação:

"O diarista presta serviços e recebe no mesmo dia a remuneração, geralmente superior àquilo que receberia se trabalhasse continuamente para o mesmo empregador, pois nela estão englobados e pagos diretamente ao trabalhador os encargos sociais que seriam recolhidos a terceiros”, afirmou o ministro Ives. “Se não quiser mais prestar serviços para este ou aquele tomador, não precisará avisá-lo com antecedência ou submeter-se a nenhuma formalidade, já que é de sua conveniência, pela flexibilidade de que goza, não manter um vínculo estável e permanente com um único empregador, pois mantém variadas fontes de renda provenientes de vários postos de serviços que mantém."

*******É neste sentido que tem se inclinado a jurisprudência do Tribunal nas diversas decisões em que negou o reconhecimento do vínculo de emprego a diaristas que trabalhavam em casas de família. Cabe ressaltar que o termo “diarista” não se aplica apenas a faxineiras e passadeiras, (modalidades mais comuns dessa prestação de serviço). Ela abrange também jardineiros, babás, cozinheiras, tratadores de piscina, *******pessoas encarregadas de acompanhar e cuidar de idosos ou doentes e mesmo as “folguistas”******* – que cobrem as folgas semanais das empregadas domésticas.Uma vez que o serviço se dê apenas em alguns dias da semana, trata-se de serviço autônomo, e não de empregado doméstico – não se aplicando, portanto, os direitos trabalhistas garantidos a estes, como 13º salário, férias, abono de férias, repouso remunerado e aviso-prévio, entre outros previstos na Constituição Federal.