Universo de Memórias

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Cérebro- Neuroplasticidade, uma nova re-programação-Colaboração Laura Botelho

Neuroplasticidade, uma nova re-programação


Daniel Goleman é um mestre pra mim. Seus livros permanecem na minha mesinha de cabeceira como uma Bíblia a serem sempre consultados. Goleman é autor de mais de 10 livros, psicólogo, especialista nas ciências do cérebro e um jornalista científico, algo que poucos profissionais deixam de lado após um certo reconhecimento e é justamente o que me atrai no trabalho do Goleman. 

Não podemos deixar um dia sequer a pesquisa de lado. As coisas mudam o tempo todo e estar atualizado com essas mudanças é minha prioridade, por isso acompanho o mestre.

E ele escreveu recentemente um artigo em seu LinkedIn:

“Eu ouço muitas vezes as pessoas dizerem: "Eu sou o tipo de pessoa que ..." ou "Eu não sou uma pessoa extrovertida".  Comentários que sugerem que eles estão resignados a não mudar a sua autopercepção - independentemente se é imprecisa ou autodestrutiva”

Goleman continua:
“Dr. Richard J. Davidson aborda as possibilidades do uso de nossas experiências para mudar a nossa autopercepção, e positivamente treinar os nossos cérebros”

Nota: Dr. Davison em 2008 fundou o Centro de Investigação de Mentes Saudáveis, um centro de pesquisa dedicado ao estudo das qualidades positivas, como a bondade e compaixão. Ele atua no Conselho Consultivo Científico do Instituto Max Planck para Cognição Humana e Ciências do Cérebro em Leipzig desde 2011-2017 e como Presidente da seção de Psicologia da Associação Americana para o Avanço da Ciência 2011-2013.

“O que muitas vezes é referido quando falamos dessa forma, são as diferenças que percebemos em nós mesmos, em nossas reações emocionais, a maneira como reagimos à adversidade, e o tipo de humor que muitas vezes habita. E estas são as diferenças que existem entre as pessoas. Eles fazem parte de um guarda-chuva que chamamos de 'estilos emocionais'. É uma das coisas que dá à vida um monte de cores” – comenta Dr. Davison.

Ainda complementando, ele nos mostra que ás vezes, essas variações podem ser desconfortáveis. Podem resultar em sofrimento por não mudarem suas imagens. Estas são todas as variações que estão associadas a determinados circuitos cerebrais.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ideia da neuroplasticidade é simplesmente que o cérebro muda em resposta à experiência, em resposta a nossas ações. Muda em resposta a nossos relacionamentos. Ele muda em resposta a um treinamento específico, conclui.

Estas atividades irão moldar o cérebro, e podemos tirar proveito da neuroplasticidade e realmente desempenhar um papel mais intencional na formação de nossos próprios cérebros de maneira que possa promover a saúde, cultivando o bem-estar.

Pesquisas recentes indicam que apenas duas horas engajando-se em um jogo de vídeo pode realmente mudar estruturalmente seu cérebro. Isso ressalta quão extraordinariamente dinâmico nossos cérebros são, e constantemente sendo moldado desta maneira e de outras maneiras. 

“Na maioria das vezes nós não estamos cientes de como nossos cérebros estão sendo moldados pelas forças que nos rodeiam – chama atenção, Dr. Davison”

“As pesquisas mais recentes indicam que muitos mecanismos diferentes de neuroplasticidade persistem durante toda a vida, e um dos mecanismos mais importantes de plasticidade é o crescimento de novas células cerebrais reais”

“Um adulto médio gera algo entre 5 a 10 mil novas células a cada dia. Isso acontece ao longo da vida, até o último dia. Estas células desempenham um papel muito importante na plasticidade”


Esse é um resumo do que Dr. Davison ressalta apresentado no artigo de Daniel Goleman como uma nova escolha de perceber melhor nossas experiências, não deixando a cargo do “destino”. Podemos mudar!! Temos esse poder de escolha! E como ele mesmo frisou no inicio de texto, essa mudança DÓI, dói muito! Mas precisamos insistir.

Esse é o motivo de desistirmos na primeira tentativa – a dor da RE-programação. A neuroplasticidade é como o primeiro dia de academia após intenso exercício físico. No dia seguinte os músculos vão reclamar, o cérebro vai exigir que você pare com tal “sacrifício”, mas você terá que lembrar SEMPRE que é você que está no controle e é você quem dita as regras e todo resto se adapta naturalmente...

Do blogspot de Laura Botelho(autora do texto).

domingo, 8 de dezembro de 2013

Dicas para uma boa memória-inclusa as pessoas no início do Alzheimer





















DICAS PARA UMA BOA MEMÓRIA
1. Escreva
Escrever é uma forma de lembrar e ajuda a memorizar as coisas. Vale lembrar que isso é diferente de decorar, já que a “decoreba” vem de um estímulo verbal, enquanto a escrita aciona a área responsável pela visão.

2. Visualize mentalmente
Visualizar é uma boa dica, pois quando o ser humano quer guardar algo, faz uma espécie de foto. Ao memorizar, o nosso cérebro utiliza uma série de estímulos, entre eles os visuais. É feito um registro fotográfico das coisas: ver as coisas e pessoas na sua cabeça pode ajudar a lembrar delas. A dica pode ser aproveitada para compras do supermercado, por exemplo: procure “enxergar”, antes mesmo de sair de casa, os alimentos e produtos onde eles ficam localizados.

3. Faça associações
Assimile e armazene informações relacionando-as com imagens ou outros estímulos. Esse é um modo de utilizar outros “canais” para acessar um dado ou fato. Vale algo visual, sonoro, olfativo, etc. Isso estimula a imaginação e ajuda o cérebro a memorizar mais informações. Alguns exemplos: associe a letra inicial do nome de uma pessoa com a letra inicial de outro objeto (Maria – maçã); deixe objetos em locais estratégicos como lembretes; lembre de endereços por meio de imagens de locais próximos.

4. Repita
Ao repetir uma informação, ela é processada novamente pelo cérebro. Quanto mais um dado é repetido, mais o indivíduo consegue decorá-lo e registrá-lo na memória. Portanto: repita. Entendeu? Repita.

5. Adote o calendário
Pode não parecer, mas o calendário é um excelente ajudante da memória. As informações são melhor organizadas pelo cérebro com os padrões de dias e semanas. Se puder anotar lembretes logo abaixo de cada dia, será ainda mais eficiente.

Fonte: Universia Brasil

sábado, 7 de dezembro de 2013

O Alzheimer e a criança

http://pedagogiawaldorfjoinville.blogspot.com.br/2013/09/por-que-nao-explicar-tudo-para-crianca.html
Colaboração: Miriam Nogueira 

Por que não explicar tudo para a criança pequena

Pilar Tetilla Manzano Borba 

O ser humano leva 21 anos para adquirir maior consciência das coisas. Esse tempo é o tempo que o sistema nervoso central leva para mielinizar todas suas células nervosas, isto é, deixa-las maduras. Essa bainha de mielina é a responsável pelas conexões nervosas (sinapses) entre os neurônios.

Nos primeiros anos de vida, até a troca dos dentes, por volta dos seis anos, a mielinização para a aprendizagem está sendo formada. A consciência da criança está ainda num estado de sono nesta etapa da infância,ou seja, ela não tem consciência das coisas como nós adultos já  a temos. Por isso que a criança é criança e depende de nós para tudo. Ela não tem discernimento, crítica e julgamento ainda sobre as coisas da vida.

Ter consciência significa fazer as sinapses entre os neurônios. Nas sinapses há um dispêndio de energia muito grande. Por isso que quando prestamos atenção em algo ou quando usamos por demais nossos órgãos dos sentidos nos sentimos cansados. À noite necessitamos dormir para repor essa energia gasta durante o dia de vigília, de atenção a tudo.

Em antroposofia costumamos dizer que nos sete primeiros anos o corpo da vida ( vital, ou etérico) da criança está sendo plasmado, formado. Seus órgãos ao nascer não estavam de todo amadurecidos e para que esse amadurecimento ocorra é necessário ter energia, vitalidade. Lembre-se sempre que consciência é gasto de energia, é queima de substância cerebral.

O cérebro também é um órgão e ele é a base para o pensamento. Se a criança até três anos está formando cérebro para pensar como é que ela pode usá-lo pensando? Não se cozinha feijão numa panela que ainda está sendo feita! Como a criança ainda não tem a coordenação fina pronta porque lhe dar um lápis, uma agulha? Se ela ainda não se administra nos perigos porque lhe dar a tesoura, a faca?

Outros órgãos como o fígado, pulmões, coração, rins, estão amadurecendo também e quando exigimos da criança que aprenda algo com a cabecinha, ou entenda as coisas como nós queremos que ela entenda, estamos fazendo com que ela use essas forças formativas que estão plasmando os órgãos para a compreensão e o entendimento e aí nós as DESVITALIZAMOS e promovemos uma má formação dos órgãos PARA O RESTO DE SUAS VIDAS!

Já está provado pela ciência que o avanço da doença ALZHEIMER é também decorrente de uma exigência precoce do sistema neurosensorial na infância. Rudolf Steiner cita muitas vezes esse fator em seus livros. Por isso que a Pedagogia Waldorf, por estar baseada numa ciência antroposófica, preocupada em formar seres humanos saudáveis, verdadeiros e livres, é totalmente contra a alfabetização precoce. Essa pedagogia prima por excelência pela saúde física, emocional, mental e espiritual da criança e do adolescente principalmente no período de seu desenvolvimento.

Hoje, com essa mania de escolarização precoce, as crianças de um modo geral estão muito doentes: depressão, dores de barriga, dores de cabeça, pedra nos rins, pneumonia, cansadas, entediadas, tristes apáticas... O que estamos fazendo com nossas crianças?

As crianças aprendem pelo movimento e pela repetição. Se quiser que ela atenda uma ordem faça o que quer que ela faça: coma você com a boca fechada se quer que assim o aprenda; fale você mais baixo; feche a porta você sem bater; escove você os dentes com a torneira fechada; seja você carinhoso com ela, e assim por diante. Na infância as crianças aprendem pela IMITAÇÃO do que você faz e não pela palavra, pelo sermão. Mas, é óbvio que precisamos conversar com ela para que aprender a falar; mas devemos saber o que falar e o que não falar.

Deixe que a criança descubra o mundo por si mesma, vivenciando-o; experimentando-o; incorporando-o e, sobretudo, aprendendo ao vivo e não através da mídia. Promova-lhes as oportunidades. Quanto mais a criança descobrir por si através do movimento, do equilíbrio e dos seus órgãos dos sentidos, mais ela fará conexões nervosas e quanto mais sinapses ele tiver feito na infância por ela mesma mais espaço no cérebro ela terá para a aprendizagem posterior cognitiva.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Na Lei sobre Abandono Afetivo

                                                                                                                                                           
                                                                                                                                                                             -IMPORTANTÍSSIMO SABERMOS-
SE TIVERMOS VIDA LONGA A VALIDADE É PARA TODOS...

Sobre o "Abandono Afetivo"(presença física) quanto ao parente com Alzheimer.

Com fundamento no princípio da dignidade da pessoa humana e nas regras gerais de responsabilidade civil dispostas no Código Civil, existe a possibilidade do idoso ser indenizado pelo abandono moral praticado por seu filho.
A partir de então, valendo-se do estudo das disposições constitucionais e das legislações infraconstitucionais, passará a se discutir a proteção do idoso, principalmente no âmbito da família.
Finalmente, após traçados os fundamentos da solidariedade familiar oriundas das relações de parentesco, entrar-se-á especificamente nas discussões relativas "à falta de afeto perante alguém que durante toda uma vida não poupou esforços para garantir o sustento, educação e afeto aos filhos, mas que, ante a fragilidade oriunda da idade, passa a configurar um papel marginalizado na família."
A incidência de danos morais por abandono afetivo nas relações domésticas é tema relevante, por isso, justifica o estudo sobretudo quando as vítimas do abandono forem os "pais idosos."
--Exemplos: ausência de telefonemas, ausência de visitas, ausência de amparo financeiro, ausência em tomada de decisões, omissões em geral.

>>>>Os filhos têm obrigação de cuidar dos pais idosos?

Eis alguns trechos do Estatuto do Idoso, em alguns artigos específicos:

Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.

Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;

III – em razão de sua condição pessoal.

Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

V – abrigo em entidade;

VI – abrigo temporário.

O Estatuto do Idoso dispõe que o cuidado dos idosos é de responsabilidade prioritária da família. Caso o idoso não possua família, o Poder Público decidirá se o idoso tem condições de cuidar de si mesmo ou se necessitará de ajuda da comunidade ou mesmo da mudança para um abrigo ou Instituição de Longa Permanência para Idosos.

Na maioria dos casos o idoso possui família e a maioria das dúvidas que têm aparecido aqui no site se enquadram nesta situação. Nestes casos normalmente o cuidado (quando o idoso necessita) fica a cargo dos filhos ou do outro parente mais próximo e que tenha condições de cuidar de outra pessoa. Em alguns casos é o esposo(a) também idoso(a) que assume sozinho esta responsabilidade de cuidar. Quando o esposo(a) já faleceu normalmente este cuidado fica a cargo dos filhos.

A CARGO "DOS FILHOS!" ATENTEM PARA ESTE DETALHE.

Então, como regra geral, quem cuida de um idoso dependente são "os filhos." Aí começam a surgir as dúvidas freqüentes. Quando há um filho único ele pode se sentir sobrecarregado por ter que assumir tudo sozinho, porém ele sabe que não tem outros irmãos para dividir isto com ele e, geralmente, assume o cuidado por sua conta e risco.

URGE SABEREM QUE:
>>>>Porém, quando há mais irmãos parece que a situação torna-se um pouco mais complicada. Na teoria, seria a situação mais fácil e mais natural de se acontecer: os irmãos se organizariam para que todos cuidassem dos pais, de forma que nenhum sairia sobrecarregado. Porém, o que eu mais tenho escutado ultimamente são situações onde um irmão se vê o único responsável pelo cuidado dos pais idosos, os outros saem fora, omitem, negligenciam e, direta ou indiretamente, deixam toda a responsabilidade com um único irmão. Este único cuidador fica sobrecarregado física, mental e financeiramente por ter que arcar com todas as consequencias de se cuidar de um familiar idoso, alguns chegam a deixar o emprego, outros vivem crises matrimoniais devido a esta grande mudança que acontece em suas vidas.

O estatuto deixa clara a questão da responsabilidade da família, expõe a aplicação de medidas de proteção contra as famílias que negligenciarem o idoso. Porém, se alguém da família (por exemplo, um filho), assume sozinho a responsabilidade, o idoso estará amparado e não mais será alvo de negligência, por isto ele não sofrerá nenhum tipo de punição. Neste caso, o Estatuto está protegendo o Idoso, que muitas vezes não tem mesmo nenhuma condição de proteger sua integridade física e mental, mas infelizmente este documento não tem condições também de proteger um cuidador familiar que está sendo negligenciado e explorado por parte do restante da família.
EM LEI TAMBÉM EXISTE PROTEÇÃO PARA O CUIDADOR QUANDO O JUIZ ENTENDE QUE O MESMO ABANDONOU ESTUDOS, TRABALHO, MOMENTOS DE LAZER, VIDA EM SOCIEDADE, FICOU ISOLADO E DESAMPARADO POR MEMBROS CONSANGUÍNEOS EM PROL DO CUIDAR DO DOENTE.

Também precisam se conscientizar de que deixar que apenas um filho seja cuidador em tempo integral é uma decisão muito cômoda para toda a família, exceto para aquele cuidador que provavelmente vai sofrer devido a esta sobrecarga. Como em várias outras situações no decorrer e nossas vidas, cabe a cada um de nós a consciência de fazermos nossa parte para ajudar na resolução de um problema.

Além disso, sempre que um familiar sentir que os outros estão discretamente deixando o cuidado do idoso sobre a sua responsabilidade, cabe a ele reunir a família e conversar sobre a situação. Mesmo que ele tenha vontade ou condições de cuidar do idoso sozinho é importante conscientizar todos sobre a necessidade de receber auxílio da família (apoio ou mesmo ajuda financeira), pois um dia este cuidador pode não ter mais condições de cuidar, precisará de ajuda e provavelmente ninguém irá querer, pois do jeito que estava era muito mais cômodo para eles. Assumir o cuidado sozinho na maioria das vezes não é a solução mais adequada, o ideal é engajar todos nesta empreitada, já que todos da família, em especial todos os filhos, têm a mesma parcela de responsabilidade para com o pai ou mãe idosos. Independente de se ter problemas pessoais ou não é tarefa de cada um pensar alternativas que visem o bem-estar do idoso e de toda a família, lembrando-se sempre que não é justo sobrecarregar apenas uma pessoa.

O Cuidador familiar responsável poderá entrar na justiça por danos morais(principalmente se acusado de algo injustamente). "Poderá, também, entregar a guarda ao irmão reclamante exigindo dele a mesma qualidade de vida que o idoso tinha no local em que foi cuidado." A lei abre precedentes quando um familiar é sobrecarregado deixando suas próprias necessidades em segundo plano(até sua saude). Não basta ser filho...tem que participar, dar apoio moral e principalmente não atrapalhar. Alguns não querem notícias, não querem contato, são invisíveis(fantasmas).

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A cada dia novos casos

FONTE- G8  


 
"No Alzheimer a Alma("Mente")está fora do corpo."
Quando insisto na questão alma é por experiência própria e de toda leitura que tenho por prática-vivência- e pesquisas(em livros, internet, outros meios de obvervação).
Não enxerga quem não quer, quem não se coloca no lugar de um cuidador(a).
Para os de fora do contexto a doença é esquecimento, poucas situações mudam e o trabalho é fácil.
Gastos com um paciente de Alzheimer?
-Também estão cegos.
-Acham(ainda)que todo o prolabore é para o cuidador.
Só rindo para não chorar.
Só aquietando o coração porque não entenderão "nunca" os pobres de espírito.
Esses talvez mereçam fazer um pequeno "estágio de duas semanas" com a pessoa acometida por esse infortúnio.
"É esfregar na cara aquilo que lá no fundo o que os incomoda e lhe dão medo!"
SIM...MEDO DE ASSUMIREM SITUÇÕES NADA FÁCEIS.
Livres, leves, soltos vivem muitos que deixam o trabalho "emocional", "corporal" para um membro da família se responsabilizar. 
----Pode o Cuidador se ausentar(por motivos de saude) e decidir dar a guarda do adoecido para outro familiar...
E aí cabe a minha pergunta:
-Você que nada sabe, jamais acompanhou terá condições de ensinar a profissionais ou apenas uma descrição para os profissionais trabalharem?
-Duvido!
Cito sempre "abandono afetivo" o que recai em "danos morais"(isto sem citar atos de negligência), são passíveis de punição.
Acordem omissos!
 
Abaixo novas projeções de pesquisas
 

 
 
 
 
 
'Epidemia' do Alzheimer deverá chegar a 135 milhões de pessoas em 2050

5 de Dezembro, 2013
O número de pessoas de todo o mundo que sofrem de demência, nomeadamente da doença de Alzheimer, deverá triplicar em 2050, segundo um novo relatório divulgado esta quinta-feira no âmbito da cimeira do G8 sobre demência, que terá lugar em Londres no próximo dia 11 de Dezembro. Perto de 44 milhões de pessoas sofrem actualmente de Alzheimer, num aumento de 17% face a 2010, diz o relatório divulgado pelo grupo de defesa Internacional da Doença de Alzheimer (ADI, na sigla inglesa). E a tendência continua a ser de agravamento. Em 2050 o número de doentes deverá chegar aos 135 milhões, e perto de 71% dos casos deverá ocorrer nos países mais pobres, alerta a ADI.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Trata-se de uma doença cerebral fatal, que fecta a memória, pensamento e comportamento. Não tem cura, havendo apenas a possibilidade de aliviar os sintomas com medicação.
Ainda que afecte cada vez mais pessoas por todo o mundo, o memso relatório mostra que a grande maioria dos governos está “lamentavelmente pouco preparada para a epidemia da demência”. No Reino Unido, por exemplo, os estudos científicos sobre este tipo de doença recebem cerca de um oitavo do financiamento que recebem os estudos sobre o cancro. Números que são insuficientes para conseguir avanços na matéria, nota James Gallagher, jornalista da BBC especializado em saúde e ciência.
“É uma epidemia global e está apenas a piorar – se olharmos para o futuro, os números de pessoas mais velhas vão aumentar drasticamente”, alerta Marc Wortmann, director da ADI, acrescentando que é urgente que a Organização Mundial de Saúde olhe para a demência como uma prioridade.
Há mesmo quem diga que se trata do “novo grande desafio da saúde e cuidados sociais desta geração”. “Temos de travar a demência agora, para ajudar aqueles que vivem hoje em dia nessa condição, mas também para ajudar os milhões que vão desenvolver a doença nos próximos anos”, remata à BBC Jeremy Hughes, presidente da Sociedade britânica do Alzheimer.
[última actualização às 12h50]
SOL